segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Recordações
Vou falar sobre a nostalgia que tenho da minha vida de estudante universitário e do sentimento de irreverência aliado a essa vida já passada.
O verão acabou e voltou o rebuliço inerente à entrada dos jovens na faculdade. Praxes, jantaradas, festas e noitadas, conhecer os colegas de turma, durante estas semanas iniciais tudo se vive com uma grande intensidade e queremos estar em todo o lado. Confesso que o meu primeiro ano foi assim, intenso…
Alguns jovens que fazem a transição do Secundário para o Ensino Superior ficam assustados. Deixam para trás a família, amigos, a namorada, “seguranças” que custam deixar para trás… No meu caso foi diferente, eu estudei toda uma vida para aquele momento, sonhava com ele por isso quando o consegui não me foi difícil deixar um mundo que conhecia para trás. Eu desejava ser independente, livre, fiquei eufórico com a minha “vitória”, com a minha pseudo-emancipação (sim porque dependia do dinheiro dos pais).
Sair à noite, jantares “regados” com os novos colegas de turma, horários completamente trocados, enfim os exageros normais que se cometem nesta fase e que mais tarde pagamos por eles.
Estudava para as frequências/exames quase na véspera, bebia muito café, fumava e fazia directas atrás de directas para conseguir processar toda a matéria dada e torná-la dotada de sentido para mim. A verdade é que normalmente conseguia-o. Acabava as frequências com um sentimento de satisfação, pensava “desta vez superei-me, não há nada que me predisponha a fazer que não o consiga”, sentia-me insuperável, sentia-me grande… E de sorriso nos lábios ia para casa descansar e desligar o cérebro por uns momentos.
Eu sei que muitos estudantes universitários (principalmente no primeiro ano) continuam a ter este processo de estudo que digamos não é lá muito saudável, mas a verdade é que o fazem.
Tal como também sei que gostam da esplanada da faculdade. É um facto científico. As saudades que eu tenho das belas tardes passadas na esplanada da minha universidade, ali discutia-se, ali ria-se, ali descontraia-se…Ninguém julgava ninguém e cada um pensava pela sua cabeça, havia respeito e admiração, havia orgulho, um sentimento de que alguns que ali estavam poderiam ser amigos para a vida.
Tudo era mais simples…Não pensávamos tanto nas responsabilidades porque elas ainda estavam longe, os problemas da altura não ganhavam as dimensões que ganham agora, isso é um facto.
Se recuar até esses tempos consigo afirmar, com algum orgulho, que o que pensava querer ser na altura hoje ainda o quero ser. Nunca fui “assaltado” por dúvidas, mais ou menos existenciais, tinha era talvez pouca energia para construir qualquer coisa firme, queria divertir-me…
Muitas vezes no meu percurso académico fui sabotado por emoções fortes, devido a fortes convicções que tinha, não queria mudar de opinião porque eu tinha razão. Esse também foi o meu erro. Era excessivamente confiante, sonhador, arrogante até. Causou-me dissabores que felizmente soube resolvê-los, menos mal portanto.
Escrevo sobre o passado porque penso no futuro. Naquela altura sonhava com o futuro, hoje ainda sonho. Já não posso ser o mesmo mas sei o que quero ser e para onde quero ir, não estou nem nunca estive perdido.
Não tive um percurso académico exemplar mas tive o meu percurso e isso é importante.
Trajectos sem máculas não são certamente para mim nem para qualquer estudante universitário que esteja agora a iniciar essa etapa.
Eram sem dúvida bons tempos, quando penso neles dá-me vontade de rir. Oh tempo volta para trás!! Que chatice, ele não volta. Esqueci-me que o tempo é ditador…
Tenho pelo menos uma certeza: Olho para os meus tempos de estudante e sinto que foi uma das fases mais felizes da minha vida. Ali fui fiel a mim próprio, fiz um caminho que me parecia impossível.
Constrói o teu percurso, eu já só posso relembrar o meu.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Há greves e há outro tipo de greves
Recordemos. A TAP esteve quase na falência, em risco de deixar de existir mas sobreviveu. Como? Através de donativos de milhões de portugueses (ou impostos, se preferirem). Não somos consultados para nada mas na altura de pagar já somos importantes, já somos considerados a base da democracia. Hum…
A verdade é que, nesta altura, aqueles que se manifestam e reivindicam melhores condições estiveram quase certos na fila do centro de emprego. Não foram porque a empresa não faliu, não foram porque nós não deixámos, nós pagámos. Tenham algum respeito por quem realmente passa sérias dificuldades, mais televisor menos televisor para os pilotos não faz falta nenhuma…
“É importante ter uma companhia aérea de bandeira nacional”, sem dúvida. Os impostos continuam a aguentar a empresa, que ano após ano continua a dar prejuízo. Este facto nunca pode ser arma de arremesso para reivindicar certos privilégios supérfluos, regalias não…
Todos sabemos os vencimentos, em média, que têm os pilotos. Não vou cometer a indelicadeza de o referir, quero apenas salientar um facto: Quantos portugueses têm esse privilégio?
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Vai-te embora Outono, não gosto lá muito de ti
O Outono representa o regresso ao trabalho (nem pensem que há uma transição natural e tranquila do não fazer literalmente nada no Verão para fazer relativamente pouco no inicio do regresso ao trabalho), um choque que deixa muita gente abalada. Para quem teve a trabalhar no Verão é seguramente mais fácil mas nem por isso mais animador até porque vais ter de ouvir amigos e colegas a falarem das férias espectaculares que tiveram e ver o bronze magnifico que muitos trazem. Enfim, a verdade é que o bronze (aquele tom caramelo) não fica para sempre…
Dentro de pouco tempo vêm as primeiras chuvas, a confusão do trânsito e os dias passam a ser mais curtos o que é mau porque parece que trabalhamos mais horas seguidas.
É verdade que no Inverno faz muito frio mas podemos vestir aquela roupa que adoramos e até sentir uma esquisita sensação de conforto, ou seja, está aquele frio de rachar mas eu tenho um super casaco e umas super botas que me protegem. Ficamos contentes, não sei bem porquê mas sentimo-nos bem connosco próprios. Bebemos o chocolate quente debaixo da manta, andamos de roube e de pantufas, vemos um filme e passa-se bem. É estranho mas acontece.
Já na Primavera, despes a “armadura” e não sabes bem se está frio ou calor mas depressa habituas-te. Os dias ficam maiores porque muda a hora e é tudo…Não há muito mais a dizer sobre a Primavera.
Vem o Verão e com ele o relaxe. Confusão, calor, bronze, mar, fresquinhas, meninas, não há horários, festivais, transferências de jogadores de futebol e pré-épocas, alguns disparates políticos aos quais ninguém liga… e o ciclo repete-se quase todos os dias com pequenas diferenças. O Verão decididamente não é para pensar muito, “silly season” portanto.
Já o Outono não é carne nem é peixe, é uma espécie de transgénico. Sim, caem folhas e sim é bonito e sim é tudo. Até porque para quem vive rodeado de betão não assiste a esses milagres da natureza que são as folhas a cair.
Desculpem, não gosto muito do Outono. Mas vou aprender a gostar...
Nota: Sim, eu sei que hoje esteve um dia espectacular. E sim, só é Outono a partir das 21 horas mas estava ansioso.
Esmiucemos, pois claro...

Esta vertente humana que o programa mostra em nada influenciará as eleições como alguns quiseram fazer crer mas serve certamente para humanizar os actores políticos, mostrar o outro lado, aquele mais ou menos sensível.
Sócrates prometeu aos filhos que iria ser bonzinho, Manuela Ferreira Leite salvava a PME (já que o problema do cão não se punha), Louçã afinal ainda gosta de Joana Amaral Dias, Jerónimo de Sousa não vi e Paulo Portas continua igual a si próprio…camisa aberta, risca do cabelo ao lado e envolto em alguns contra-sensos que nem a sua voz forte ou tom contundente disfarçam.
Ora esmiucemos…Portas afirmou para toda a gente ouvir que é defensor da liberdade humana e como tal cada um faz como quer. Quem quiser casa-se, quem preferir viver em união de facto vive, quem quiser namorar namora e quem optar por ficar sozinho também não há problema.
Logo, isto chama-se mentira. Toda a bancada do CDS votou no passado contra o casamento de pessoas do mesmo sexo e o programa eleitoral do partido é claro na “Defesa da estabilidade da actual definição de casamento”.
“Casa quem nós quisermos”! Isso não é cool Paulo, temos pena…
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Frase do dia
Uma nova etapa começa agora
São mais de 50 mil jovens que neste momento estão a viver as primeiras emoções como estudantes universitários. E fala quem já viveu, é uma altura de emoções contraditórias. Sem dúvida que a alegria é dominante, mas também há espaço para a insegurança, para o medo de começar a gerir a própria vida, muitas vezes longe de casa, e sem a comida da mãe e o conforto do lar! Mas é aí que se encontra o maior desafio… a entrada na faculdade não é apenas uma etapa. É aquela fase da nossa vida em que se aprende um pouco de tudo, onde se começa a ser independente, a vislumbrar o futuro com olhos de adulto e acima de tudo, onde se cresce mais num ano do que no resto da vida toda.
O desafio começa com as praxes. Conhecer novas pessoas, percorrer quilómetros a pé, fazer brincadeiras malucas e estar em festas até ao dia amanhecer é uma pequena parte das boas-vindas ao mundo universitário.
Depois da folia, é que se começa a ter percepção do que é a faculdade. Aulas às 9 horas depois de uma noite de festa, anfiteatros com dezenas de pessoas desconhecidas, matéria a potes e carradas de apontamentos e fotocópias. E claro, chegar a casa e não ter o jantar na mesa, a roupa lavada e passada e o quarto arrumado. Ninguém disse que vida de estudante universitário é fácil… tens é de saber gerir os teus momentos.
Ser universitário é ser audaz. Por isso, deixar os amigos, o país e a universidade também faz parte... mas só por uns tempos. Se entrar numa universidade longe de casa já é um grande desafio, fazer as malas e partir à aventura para outro país é um ainda maior. É com os programas de intercâmbio que muitos jovens portugueses aproveitam para conhecer outros países, culturas e línguas.
Entrar na universidade é difícil?! E o que dizer da altura da saída? As despedidas, as responsabilidades a bater à porta e a procura de emprego. Currículos, cartas de apresentação, anúncios de emprego passam a ser parte integrante do jovem!
Numa altura em que a palavra mudança aparece muitas vezes no caminho, nada melhor do que ter um bom parceiro / amigo onde se possa buscar sabedoria, bons conselhos e divertimento. O amigo está encontrado e chama-se UGA.
A UGA trabalha todos os dias para que a vida académica dos jovens portugueses seja a melhor possível. Queremos ajudar na integração, dar informações importantes, ser companheiro de festas e de entretenimento e o braço direito na altura de enfrentar o mercado de trabalho…
Já não falta muito… Junta-te a nós!!!
Nota: Façam o favor de ser felizes, nós queremos ajudar nessa missão...
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Frase do dia
(Hoje foi mais um dia em que os senhores famosos nos deram mais do que uma alegria... e a escolha foi difícil, por isso hoje há duas frases do dia)
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Uma questão de gripe
Isto para dizer que davam aos portugueses um bocadinho de descanso no que a esta temática diz respeito. Vá lá que tivemos sorte com os debates das legislativas que sempre deram para distrair um pouco e acalmar o espírito. Ou espicaçar, depende da perspectiva.
Obesidade é factor de risco, alertas vão passar a chegar por sms, escolas e universidades com planos de contingência no inicio do ano lectivo, testar vacinas, infantários deram inicio a um novo quadro comportamental por indicação das autoridades sanitárias, Tiramisu (ou Tamiflu), Linha Saúde 24…o que têm em comum? Gripe A. Nem os porcos escapam…
Somos bombardeados e influenciados com noticias alarmistas e um pouco publicitárias que nos deixam à toa e sem saber o que fazer. Será que ainda posso abraçar e beijar? Posso passear de mão dadas no metro com a minha namorada ou tenho de “fugir” para espaços a

Que chatice!!! Não gosto de ser assim…
Nota: Em tudo isto tenho que louvar a postura de Portas. Ou o homem é daqueles que nunca apanha nada ou simplesmente o “Paulinho das Feiras” adora mesmo a política do beijinho. Há homens com fibra… Espero bem que não se trame.
Nota 2: Não me interessa o que dizem. Miss Piggy, onde andas?
Frase do dia
Caloiradaaaaaaaa!

De mãos dadas, com a roupa vestida do avesso e umas orelhas de burro… Eis o aspecto de um caloiro!!
Há uns anitos era eu que andava nesta figura e fui muito feliz! Aqueles que falam mal da praxe, só posso dizer que não sabem o que dizem. Uma praxe onde há respeito e o objectivo central é a diversão torna-se um dos pontos mais altos da vida académica, e mesmo da própria vida pessoal!
Tenho sorte de ter tido uns mestres que apenas gritavam com os caloiros porque não sabíamos as músicas do curso de cor ou porque não cantávamos suficientemente alto para abafar as cantorias de outros cursos. De resto, faziam-se muitos jogos, muitos passeios pelas ruas da Covilhã (sim, eu estudei quase na Serra da Estrela e tenho muitas saudades da UBI) e, acima de tudo, muito convívio entre pessoas de outros cursos e anos. Foi o mês e meio mais longo da minha vida, pela simples razão de ter deixado de existir para o mundo e apenas para a universidade, mas foi o melhor mês e meio da minha passagem pela universidade.
O pior é quando os senhores doutores pensam que são os reis do mundo e fazem dos caloiros gato-sapato! Aí a minha visão cor-de-rosa da praxe transforma-se… Em lugar algum tolero faltas de respeito e humilhações, muito menos na praxe! Nesses casos sou a favor que seja a própria faculdade a tomar uma posição. Em muitas universidades portuguesas, as praxes não existem, a tradição não se cumpre, mas quem sabe se não é melhor assim. Ou menos, não há alunos humilhados e abusados, com experiências traumáticas para o resto da vida.
É triste pensar assim... Mas quando as pessoas, que neste caso são adultas e não se sabem comportam como tal, o melhor é mesmo o mal ser cortado pela raiz! Agora desvirtuar a praxe é que não. Uma tradição tão nobre não o merece!
E depois desta lenga-lenga toda, eu explico o porquê de me ter dado para escrever sobre praxes académicas. Primeiro, porque hoje começou mais um período de matrículas no ensino superior e milhares de estudantes já sentiram o que é ser caloiro. A segunda é porque me bateu a saudade. Quando se é bem praxado é normal o sentimento vir várias vezes ao de cima. E em terceiro, porque li uma notícia no jornal Público que relatava praxes onde os caloiros entram em projectos de solidariedade e vivem experiências muito positivas, que eu gostava de voltar a viver…
E aqui deixo o apelo… se alguém vir caloiros serem abusados, tragam-me cá os responsáveis que eu trato disso! Porque não admito que ninguém destrua as minhas boas recordações de praxe!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Frase do dia
(Eu sei que o debate já foi há dois dias, mas só hoje foram divulgadas estas pérolas)
I Gotta Feeling
Ah pois é!!! Sabem que quando se quer fazer as coisas, tudo se consegue. Com menor ou maior dificuldade...
Começa por ser uma pessoa, depois são cinco e assim consecutivamente. É este o espírito que se quer, o desejo de fazer coisas grandiosas, de alguma forma marcar a diferença pela irreverência.
Vamos "Espicaçar as consciências adormecidas", criar uma onda de interactividade. Não há limites para a nossa imaginação...
E claro, é óbvio que a Oprah é a maior... a mulher consegue tudo, menos emagrecer mas isso é outra história.
This Is Where We Live
This Is Where We Live from 4th Estate on Vimeo.
E quem disse que os livros não têm vida?
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Eleições Legislativas 2009 - Campanha CNE Parte 2
Olha a campanha fresquinha... para o menino e para a menina!!!
Nota: este é mais para as meninas. Se não fazes parte deste género é só baixares um pouco a página e há lá um anúncio só para ti!!
Eleições Legislativas 2009 - Campanha CNE Parte 1
Bem, depois de ver este anúncio é certinho que 27 de Setembro vou à Junta de Freguesia pôr a cruzinha no papelinho!..
Mas é com anúncios destes que vão convencer as pessoas a ir votar? Ah e tal, estão engraçados, representam bem as consequências de não votar ao mostrar situações do dia-a-dia, mas os anúncios estão a dar-lhe um bocadinho para o ridículo... dão-me muita vontade de rir!!
O que vale é que eu sou uma cidadã com plena consciência dos meus direitos e deveres, senão não sei se me convenciam... só se fosse para não ter que usar fatinho e gravatinha!! :)
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Frase do dia
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Frase do dia
É preciso ser estúpido
Em vez de nos dissociarmos de gente como Kadhafi (não se lhe conhece nenhum acto grandioso de bondade) fazemos exactamente o contrário. Isto é ser estúpido ou parecido, qualquer coisa entre estúpido, ignorante e absurdo.
Líbia? Que podemos dizer deste país para além de ser uma ditadura, não respeitar os Direitos Humanos e não haver pluralismo? Nada porque sempre a conhecemos assim e por alguma razão isso acontece, talvez por ser verdade.
"Mete nojo que ministros europeus se tenham deslocado à Libia para participar nas celebrações de 40 anos no poder do terrorista Kadhafi. A presença de Luis Amado envergonhou-nos. Não há interesses económicos ou outros que o justifiquem."
Foi Ana Gomes quem o afirmou e subscrevo por baixo. Não fomos os únicos a estar presentes na cerimónia mas isso não faz de nós melhores pessoas apenas igualmente burros.
Usar argumentos humanitários para atingir fins económicos? É feio. Queremos ser uma grande nação mas permanecemos governados por alguns parolos e gente mesquinha .
Mais um erro crasso…
Recordar Manela
Já que é o tema do momento, nada melhor que recordar um dos episódios mais hilariantes de Manuela Moura Guedes, se bem que um pouco alterado.
Não quisemos chocar nem ferir susceptibilidades como tal optámos por publicitar uma versão adulterada da entrevista ao bastonário Marinho Pinto.
Divirtam-se...
Comunicados UGA - Medida urgente para combate à crise
Face à crise económica mundial em que nos encontramos actualmente, venho por este meio informar que está a ser considerada a aquisição de um utensílio que penso que nos ajudará a aliviar a carga monetária a que estamos sujeitos quando saimos para ingerir alguns alimentos que nos são solicitados pelo nosso organismo, sendo os mesmos essenciais para a nossa produtividade do dia-a-dia.
Desta forma venho propôr a todos a aquisição conjunta de um utensílio composto por um gerador de ondas electromagnéticas, com comprimentos de ondas situados entre os libertados pelos infravermelhos e ondas de rádio, mais conhecido dentro da comunidade homo sapien pela designação de microondas, utensílio esse que nos permitirá aquecer os alimentos trazidos de nossa casa e desta forma ajudar a combater a crise que tem afligido a nossa carteira e contas bancárias.
Quem estiver interessado nesta aquisição deverá comparticipar com 10 euros (cerca de 2000 escudos se fôr convertido para a antiga moeda portuguesa). Esse valor deverá ser-me entregue em mãos até às 19 horas do dia 09 de Setembro de 2009 (amanhã para quem estiver mais distraído) de forma a que este utensílio esteja disponível para o uso de todos os que colaborarem a partir do dia seguinte, 10 de Setembro de 2009 (depois de amanhã para quem ainda continuar distraído).
O aparelho será comprado e trazido para as nossas instalações, sendo que qualquer acerto monetário relativo à diferença entre o dinheiro entregue e valor total da compra será feito a partir das 9 horas e 30 minutos do dia 10 de Setembro de 2009 (relembro novamente que é depois de amanhã).
Esta compra está já aprovada pela administração da empresa.
Desde já agradeço a vossa atenção e aguardo resposta da vossa parte.
Atentamente,
Nuno Barreiro
PS : Para quem não percebeu o que está escrito acima, permitam-me explicar de outra forma:
Estamos a pensar comprar um microondas aqui para a empresa para ver se começamos a trazer comida e deixar de gastar tanto dinheiro em almoços.
Quem quiser entrar, entregue-me 10 euros até ao final do dia de amanhã, para que eu possa comprar o aparelho e trazê-lo no dia seguinte.
Quando o trouxer, vemos se sobrou dinheiro e devolvo-lhes a diferença.
O Fred já disse que por ele não há problema nenhum.
Beijinhos pras meninas e abraços pros meninos e vejam lá se não se cortam.
Nota: Colega você é um poeta e dos bons! Está de parabéns, invista nesta sua faceta desconhecida. Amanhã dou a minha parte, juro...
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Frase do dia
Publiquem....
Seja na TVI, na SIC, na RTP ou na TVE... Só ficava bem à TVI oferecer a peça que alguém se encarregaria de pô-la no ar. É essa a minha convicção. Deixem que outros profissionais tratem o material noticioso sem facciosismos mas com rigor jornalístico, permitam que gente dos rádios, da imprensa e da televisão visualizem a peça tomba-governos, não a escondam.
Não perpetuem mais um escândalo, não criem um mito que não vale a pena ser fomentado. Deixem a verdade vir ao de cima...
Nota: parabéns à equipa de investigação da TVI, é boa.
Mais uma teoria para a colecção
Ora bem… o Jornal de 6ª feira na TVI foi cancelado porque não tem pés nem cabeça, a Manuela Moura Guedes não é, e pelos vistos também não se esforça para ser, jornalista e os telejornais não são programas de opinião! Já está… Gostaram?
Sinceramente, eu não vejo o porquê do fandango à volta do assunto. A TVI é uma estação privada, muda de grelha de programação as vezes que quiser e quando quiser sem dar satisfações a ninguém e não tem que se sujeitar ao mau profissionalismo da Manuela Moura Guedes (MMG)!
Além do mau serviço noticioso que MMG prestava ao país (e que já se falou a potes e não vale a pena estar a falar outra vez), não nos podemos esquecer que um dia antes de se saber que o Jornal de 6ª feira seria cancelado, esta tratou publicamente os patrões por “estúpidos”. É positivo… se eu dia chegar ao topo da hierarquia de uma empresa vou premiar os funcionários que mais me insultarem! Na cabeça de MMG deve ser assim que o mundo gira…
Mas o que mais gostei foi mesmo das teorias da conspiração contra José Sócrates, principalmente aquela que envolve o PSOE e o Zarapatero. Grande volta que esta história deu para chegar ao governo espanhol… Mas ainda ninguém percebeu que a pessoa que sai mais a perder no meio desta confusão toda é o Sócrates? Por mais que o telejornal fizesse mossa na sua imagem, nenhuma iria ser tão grande como esta! Foi apenas porque veio a público dizer que aquele jornal era feito de um “jornalismo travestido” e “uma caça ao homem”?
Tenham dó… com este tipo de pensamentos já passam um atestado de incompetência à direcção da TVI… será que esses senhores com “n” anos experiência empresarial se deixam influenciar por políticos quando estão em jogo audiências? A perseguição ao governo tem limites e esta história já ultrapassou os da razoabilidade!
Meus amigos, vamos todos pensar em conjunto! Se fossem pessoas com dois dedos de testa, responsáveis por um órgão de Comunicação Social, deixavam ir para o ar um programa de opinião disfarçado de telejornal, onde todas as semanas os convidados eram insultados e que espremido dava zero de informação, mas muita especulação? Reflictam um bocadinho e respondam com sinceridade…
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Gosto tanto de ti
Frase do dia
Tão amigos que eles são...

Que seca de debate! Tranquilo demais, estratégia inteligente de ambos mas monótona para o espectador. Pacto de não-agressão até pode ser agora não discutir quase nada e limitarem-se a proclamar poesia é que não...Foi fácil de mais para ambos, não se sentiram nem um pouco incomodados e isso é mau. Perdi tempo, foi o que foi.
Esperava mais, mesmo com todas as condicionantes. Louçã costuma ser um mestre na oratória mas desta vez mais parecia um menino de couro, já Jerónimo de Sousa é um dinossauro político e o que fazem os dinossauros? Nada, estão extintos…
Portanto o que esperar de uma conversa entre uma pessoa que fala muito e outra que é muda? Convergência de opiniões. Uma fala, a outra subscreve.
Que se passa com o combate político? Então mas estes senhores não são de partidos diferentes? Chegamos ao cúmulo do dinossauro político abrir a boca e afirmar que não se importa do Bloco ter melhor votação que eles nas próximas eleições, o outro claro concordou e agradeceu o gesto. Bela treta!
Os meninos à volta da fogueira vão aprender como se faz…
Nem um insulto nem nada, parece que o debate foi feito de joelhos. Agora abracem-se, beijem-se e vão fazer o amor para casa, sempre é mais produtivo.
A crise chegou aos anúncios...
Eu percebo a ideia. Sem dúvida que a mensagem passa, mas há assuntos que não se podem relacionar.
Usar um dos ataques mais bárbaros da história da humanidade para chamar a atenção para a protecção do planeta parece-me rebuscado demais... a criatividade dos publicitários anda mesmo pelas ruas da amargura!
E como eu não sou totalmente insensível e ainda pretendo andar ao cimo da terra por muito tempo, faço o apelo que protejam o nosso planeta... porque os tsunamis andam aí!!
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Na sequência do post anterior
Red Rabbit from Egmont Mayer on Vimeo.
Devem achar estranho mas considero que, por esta altura, nada mais justo que salientar uma certa ostracização a que o coelho tem sido votado.Este vídeo conta a história de um homem solitário com um pequeno problema em casa, problema esse que procura esconder. Não aconselhável aos mais sensíveis...
Brincadeirinha...
“Eles são tão fofinhos e sinto-me muito relaxada "
Há coisas que nem a pessoa mais criativa por vezes imagina. Esta realidade não se aplica aos japoneses. Custa-me admitir isto mas considero que os japoneses estão à frente do seu tempo e consequentemente à frente de todos nós.
Agora acharam que seria boa ideia criar cafés para acariciar coelhos, a verdade é que pegou moda. Como não sei, mas a realidade é que uma mente brilhante lembrou-se que pelo facto de não ser permitido ter animais de estimação em casa seria giro poder ir ao café e brincar com coelhos. Tudo a ver, um não vive sem o outro.
Ai e tal, estou extremamente aborrecido, stressado e preciso de relaxar. O comum português para descomprimir iria talvez beber uma cervejinha, ver o mar ou passear com a namorada…o nipónico prefere antes beber um café e acariciar um coelhinho felpudo.
Perspectivas diferentes, amores diferentes. Nós por cá sofremos o complexo do coelho, tal como muitos outros estigmas, já do outro lado do Atlântico consideram que até mesmo um pobre tolo de um coelho é digno de amor e compreensão. Ou lá o stress é completamente distinto do que se vive cá ou simplesmente os japoneses são melhores pessoas.
Vejam lá é se o maroto não vos morde porque o coelho português costuma ter dente afiado e ser um pouco promíscuo, o que por vezes deixa-o um pouco alterado. Ainda mais com festinhas…