quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Recordar 2009 e abraçar 2010


Está a chegar a noite de todas as emoções, ouvi dizer que era hoje…Estamos ansiosos porque é sem dúvida um privilégio chegar a 2010, número redondo e simpático.

Entramos em 2010 e vem-nos à cabeça o ano de 2009, poético mas acima de tudo irónico. O que fizemos, o que não fizemos e o que podíamos ter feito…Foi um ano bom ou podia ter sido melhor? Tempo de questionamento/balanço ou de celebração?

Altura de recordar aqueles amigos ou familiares que não vemos há muito tempo, altura de pensar nas gargalhadas ou tristezas, nas derrotas e nas vitórias que vivemos e chegar a uma conclusão simples: tudo é um processo, um caminho construído por nós. Não deve haver lugar para arrependimentos,era assim que estava definido…

Deixamos para trás 2009 e entramos em 2010 com redobradas ilusões. Hoje à noite explodirão no céu cores, barulhos, desejos… E nós vamos rir, dançar, beber, saltar até de madrugada, não há preocupações. 2010 é risonho!!!

Iremos gritar a plenos pulmões e celebrar em grande estilo mais um aninho de superação.
A UGA deseja-vos um 2010 brilhante, nós por cá continuaremos a tentar ser parte integrante do vosso caminho.

Don´t worry be happy!!! Enjoy your night…

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Reviver 2009 nos States

É giro ver de fora os disparates que se fazem lá por fora, principalmente os que acontecem na terra do Tio Sam.

Este vídeo mostra a revisão de tudo o que se passou durante o ano de 2009, caricaturando os actores sociais intervenientes directos no panorama internacional.

Um dos vídeos mais vistos no Youtube. Afinal não estamos assim tão mal, pois não?

Enjoy...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

UGA deseja-te Boas Festas


Pois é...chegou o Natal e logo a seguir vem a passagem do ano. Uma altura em que mais que discutir trivialidades ou outras questões mesquinhas importa reunirmo-nos com amigos e familiares que não vemos há algum tempo e falarmos (normalmente de pança cheia) sobre qualquer coisa ligeira.

No Natal tudo volta a ser poético, tudo volta a ser jovem...Há presentes, há comida, há a árvore enfeitada, muito frio, calor humano,um espírito diferente daquele que costuma existir.

Época de sonho ou época de ilusão? A verdade é que não interessa, acima de tudo importa é estar com as pessoas de quem gostamos.

Depois vem a passagem do ano e com ele uma bela dose de "maluquice" junto a amigos, nesta noite és livre para fazeres algo que provavelmente não farias noutro dia qualquer. Fogo de artifício a explodir nos ares, visão turva, sorrisos rasgados, uma noite de gala, último dia de 2009 promete ser emocionante. A secreta esperança que o próximo ano de 2010 traga boas novas, assim o esperamos...

Façam pois o favor de terem um feliz Natal e uma passagem de ano memorável, durante estes dias brilhem e iluminem os vossos entes queridos...

A UGA fará o mesmo! Let it snow, let it snow...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hilariante

Momento de boa disposição em que o absurdo impera, tal como a paciência...

Eu amo você!!! Vai-te encher de moscas!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Justiça poética?!


Há episódios que supostamente não deveriam acontecer mas por uma razão ou por outra ocorrem. A verdade é que já há muito tempo que Berlusconi se andava a pôr a jeito, ninguém é intocável e o primeiro ministro italiano sabe disso. E da pior forma…

Repudiam-se estes actos até porque servirão de vitimização de uma pessoa que de anjo não tem nada e suspeito que vamos deixar de ouvir falar do agressor, irá desaparecer sem muito barulho, não podem deixá-lo subir ao estatuto de herói.

Nariz partido, dentes partidos, lábio rasgado…Berlusconi pensava que os italianos lhe achavam graça, já não deve pensar o mesmo certamente. Durante a próxima semana alimenta-se a sopinha .

Massimo Tartaglia é o rosto da agressão. Já há grupos de apoio criado no Facebook, um deles com mais de 35 mil fãs. Tartaglia atacou Berlusconi pelas costas e com uma miniatura de uma igreja acertou-lhe em cheio. Irónico, não é?! Justiça divina? A miniatura religiosa seria mais dolorosa que um sapato, por exemplo? Porque não um soco? Todas estas questões irão ficar sem resposta…

Dizem que o indivíduo tem distúrbios psicológicos e que andava em tratamento. Momento de loucura ou de clarividência deverá ser o debate que se segue.

A realidade é que não gosto do político, mas também não consigo ser fã do agressor. Quem bate, bate pela frente e não usa miniaturas de igreja.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ídolos - Cromos da política

Pois é, pois é... nem sei o que diga! Os nosso políticos estão cada vez melhores... não nos trabalhos que desempenham, nas causas que defendem e muito menos naquilo que dizem!! Estão melhores a fazer figuras de parvos!

Como o episódio dos corninhos do Manuel Pinho já foi há alguns meses e os portugueses já estavam esquecidos dos enormes talentos dos deputados, toca a arranjar um novo número...

Ontem, os deputados Maria José Nogueira Pinto e Ricardo Gonçalves pegaram-se durante uma comissão de inquérito, insultando-se à vez, enquanto os restantes presentes na sala tentavam disfarçar o espanto ou abanavam a cabeça em sinal de reprovação!

A sala ficou espantada, eu fiquei com um sorriso na cara e bastante divertida com a situação. Há muito que não via dois gatos engalfinhados de tal maneira... foi uma boa discussão, construtiva e acima de tudo inteligente! Fiquei um bocadinho mais sábia depois de ver aquele debate! Vocês não ficaram? Ainda dizem que a televisão portuguesa não passa bons conteúdos...

P.S. - Estive para postar o vídeo do debate construtivo entre os dois deputados, mas achei que palhaços por palhaços, o vídeo acima é bem mais engraçado... e tem menos ofensas e palavrões!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

UGA-TE!!


O portal UGA está a promover um passatempo que te irá permitir ganhar prémios Freepass. A única coisa que tens que fazer é participar e arriscas-te a ser feliz, muito feliz...

Para isso basta registares-te aqui e conseguires convidar o maior número possível de amigos. Não percas tempo, se começares já levas vantagem sobre os outros. Estás à espera do quê?

Eu já comecei...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Excerto de entrevista a José Afonso 1984

Ora aqui está um senhor que sabia transmitir a mensagem e falar claro. Desde cedo Zeca Afonso percebeu que o futuro eram os jovens, não os ditos "velhos do Restelo"...

O poder da palavra deve também ele passar pela voz activa dos jovens que não têm sido defendidos. Entrevista que ilustra bem a triste realidade que ainda se vive...

Ele sabia-o bem...Era Grande!!! Infelizmente já não há muitos a quem os jovens possam buscar a inspiração e força necessária para a mudança.

Nós por cá temos isto


Há já poucas coisas que me deixam estupefacto, quando penso que não podemos inovar mais acontecem episódios que prometem ficar na história.

Segundo uma pequena pesquisa realizada, nós os portugueses fomos os primeiros a destruir uma tradição específica. Ouvi dizer que nunca uma Playboy tinha tido um homem na capa. Sozinho. O mundo como o conhecíamos não voltará certamente a ser o mesmo…

Não está em causa, como é óbvio, a pessoa Ricardo Araújo Pereira. Humorista excelente, personalidade que suscita interesse (noutros quadrantes intelectuais) mas penso que até o próprio é humilde em afirmar que não é um sujeito adequado a este tipo de revista. Playboy é para “gajos”, não pode ter um indivíduo do sexo masculino na capa, desvirtuar esta realidade é condená-la ao insucesso como aliás já caminha há algum tempo. Penso que felizmente não vamos ver RAP de tanguinha mas o problema não está ai mas na evidente dificuldade da Playboy arranjar alguém interessante e influente a nível nacional para figurar na revista. Alguém feminino e com carisma. Depois espetaram-nos a tanga do homem do ano. Pois…

Se a ideia era marcar a diferença para a concorrência, não me parece grande estratégia. Estamos sem dúvida muito à frente em certas modernices. Não vou ver a revista.

Nota: De qualquer maneira, parabéns ao Ricardo Araújo Pereira pelo olhar sedutor. Tentas-te…

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

C`est la vie, mon amie

O nosso amiguinho robot bem tentou, louva-se-lhe a persistência mas a realidade é que não fazia parte da sua realidade.

Cheguei ainda a pensar que o passáro o iria ajudar mas não, bateu a asa. Provavelmente era um pombo...

Curta engraçada e bem feita!

Lema da história: animais e robots não se dão bem.

Outro lema: nem sempre o que queres é alcançável, limitação da condição da vida humana, neste caso robótica...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Portugal fez tudo errado, mas correu tudo bem!

«Esta é a conclusão de um relatório internacional recente sobre o desenvolvimento português.

Havia até agora no mundo países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Mas acabou de ser criada uma nova categoria: os países que não deveriam ser desenvolvidos. Trata-se de regiões que fizeram tudo o que podiam para estragar o seu processo de desenvolvimento e... falharam.

Hoje são países industrializados e modernos, mas por engano. Segundo a fundação europeia que criou esta nova classificação, no estudo a que o DN teve acesso, este grupo de países especiais é muito pequeno. Alias, tem mesmo um só elemento: Portugal.

A Fundação Richard Zwentzerg (FRZ), iniciou há uns meses um grande trabalho sobre a estratégia económica de longo prazo. Tomando a evolução global da segunda metade do século XX, os cientistas da FRZ procuraram isolar as razões que motivavam os grandes falhanços no progresso. O estudo, naturalmente, pensava centrar-se nos países em decadência. Mas, para grande surpresa dos investigadores, os mais altos índices de aselhice económica foram detectados em Portugal, um dos países que tinha também uma das mais elevadas dinâmicas de progresso.

Desconcertados, acabam de publicar, à margem da cimeira de Lisboa, os seus resultados num pequeno relatório bem eloquente, intitulado: "O País Que Não Devia Ser Desenvolvido".

O Sucesso Inesperado dos Incríveis Erros Económicos Portugueses

Num primeiro capítulo, o relatório documenta o notável comportamento da economia portuguesa no último meio século. De 1950 a 2000, o nosso produto aumentou quase nove vezes, com uma taxa de crescimento anual sustentada de 4,5 por cento durante os longos 50 anos. Esse crescimento aproximou-nos decisivamente do nível dos países ricos. Em 1950, o produto de Portugal tinha uma posição a cerca de 35 por cento do valor médio das regiões desenvolvidas.

Hoje ultrapassa o dobro desse nível, estando acima dos 70 por cento, apesar do forte crescimento que essas economias também registaram no período. Na generalidade dos outros indicadores de bem-estar, a evolução portuguesa foi também notável.

Temos mais médicos por habitante que muitos países ricos. A mortalidade infantil caiu de quase 90 por mil, em 1960, para menos de sete por mil agora.

A taxa de analfabetismo reduziu-se de 40 por cento em 1950 para dez por cento.

Actualmente a esperança de vida ao nascer dos portugueses aumentou 18 anos no mesmo período. O relatório refere que esta evolução é uma das mais impressionantes, sustentadas e sólidas do século XX. Ela só foi ultrapassada por um punhado de países que, para mais, estão agora alguns deles em graves dificuldades no Extremo Oriente. Portugal, pelo contrário, é membro activo e empenhado da União Europeia, com grande estabilidade democrática e solidez institucional. Segundo a FRZ, o nosso país tem um dos processos de desenvolvimento mais bem sucedidos no mundo actual.

Mas, quando se olha para a estratégia económica portuguesa, tudo parece ser ao contrário do que deveria ser. Segundo a Fundação, Portugal, com as políticas e orientações que seguiu nas últimas décadas, deveria agora estar na miséria.

O nosso país não pode ser desenvolvido. Quais são os factores que, segundo os especialistas, criam um desenvolvimento equilibrado e saudável? Um dos mais importantes é, sem dúvida, a educação.

Ora Portugal tem, segundo o relatório, um sistema educativo horrível e que tem piorado com o tempo. O nível de formação dos portugueses é ridículo quando comparado com qualquer outro país sério. As crianças portuguesas revelam níveis de conhecimentos semelhantes às de países miseráveis. Há falta gritante de quadros qualificados. É evidente que, com educação como esta, Portugal não pode ter tido o desenvolvimento que teve.

Um outro elemento muito referido nas análises é a liberdade económica e a estabilidade institucional. Portugal tem, tradicionalmente, um dos sectores públicos mais paternalista, interventor e instável do mundo, segundo a FRZ. Desde o 'condicionamento industrial' salazarista às negociações com grupos económicos actuais, as empresas portuguesas vivem num clima de intensa discricionariedade, manipulação, burocracia e clientelismo. O sistema fiscal português é injusto, paralisante e está em crescimento explosivo. A regulamentação económica é arbitrária, omnipresente e bloqueante.

É óbvio que, com autoridades económicas deste calibre, diz o relatório, o crescimento português tinha de estar irremediavelmente condenado desde o início. O estudo da Fundação continua o rol de aselhices, deficiências e incapacidades da nossa economia. Da falta de sentido de mercado dos empresários e gestores à reduzida integração externa das empresas; da paralisia do sistema judicial à inoperância financeira; do sistema arcaico de distribuição à ausência de investigação em tecnologias. Em todos estes casos, e em muitos outros, a conclusão óbvia é sempre a mesma: Portugal não pode ser um país em forte desenvolvimento.

Os cientistas da Fundação não escondem a sua perplexidade. Citando as próprias palavras do texto: "Como conseguiu Portugal, no meio de tanta asneira, tolice e desperdício, um tal nível de desenvolvimento?"

A resposta, simples, é que ninguém sabe.

Há anos que os intelectuais portugueses têm dito que o País está a ir por mau caminho. E estão carregados de razão. Só que, todos os anos, o País cresce mais um bocadinho. A única explicação adiantada pelo texto, mas que não é satisfatória, é a incrível capacidade de improvisação, engenho e "desenrascanço" do povo português. No meio de condições que, para qualquer outra sociedade, criariam o desastre, os portugueses conseguem desembrulhar-se de forma incrível e inexplicável.

O texto termina dizendo: "O que este povo não faria se tivesse uma estratégia certa?".»

João César das Neves - Economista


P.S. - Pois é... e viva o desenrascanço dos portugueses! Nós somos bons no "deixa lá ver se cola", que normalmente cola sempre! Como eu costumo dizer sempre: Vivemos numa República das Bananas, mas somos felizes!

UGA entrevista XL Garcia


A UGA e o ISCAC vão dar a festa do ano em Coimbra, amanhã no Pavilhão da Quinta Agrária. O carismático Dj XL Garcia vai lá estar para dar música e pôr todos a dançar até de manhã. Numa entrevista exclusiva à UGA, XL Garcia fala de si, da carreira e daquilo que o faz entrar numa cabine de som após 20 anos de carreira.


Já tens mais de 20 anos de carreira. São muitos anos! Onde vais buscar a inspiração para novos sets?
Tem sido relativamente fácil porque quando se gosta do que se faz tudo se torna mais simples. Ainda por cima gosto de explorar várias tendências dentro da música electrónica. Existem milhares de temas… é uma questão de estar atento e também de uma boa pesquisa.

Ao fim de tanto tempo de carreira o que te faz continuar a ser dj?
O gosto pela música, o contacto com o público e de agradecer cada dia que passa a oportunidade que tive de poder trabalhar naquilo que realmente adoro. Ao longo de todos estes anos continuo com a mesma vontade de dar música ao pessoal! Essa tem sido a grande motivação ao longo da minha carreira.

"Ser dj corre o risco de se tornar banal ou vulgar"

Ser dj agora não é a mesma coisa que há 20 anos. Sentes que há a ideia que toda a gente pode ser dj?
Hoje em dia é, obviamente, mais fácil tentar ser dj. Os meios estão mesmo à mão de semear, é uma questão de oportunidade. Depois as ditas revistas cor-de-rosa têm ajudado ao folclore. Mas quem sai a perder é a profissão, porque perde reconhecimento e prestígio. O ser dj corre o risco de se tornar banal ou vulgar. Tenta imaginar o que seria se toda a gente achasse que tinha vocação para ser actor ou actriz de teatro. As consequências seriam horríveis para os profissionais do sector. É um problema que se tem vindo a agravar e acho que não se está a lidar com ele da melhor forma.

Sempre quiseste enveredar por esta carreira ou aconteceu por acaso?
Digamos que foi um pouco por acaso, mas também um pouco por vocação. Desde o tempo da secundária que já andava com discos e cassetes comigo para trás e para a frente. Nas tradicionais festas dos liceus era um dos eleitos para animar a festa, visto estar sempre actualizado a nível musical. Acabei por evoluir naturalmente para as famosas matinées nas sociedades recreativas e depois para as discotecas ao fim-de-semana à tarde. Foi acontecendo tudo muito naturalmente, nada foi forçado.

És considerado um dos dj’s nacionais mais carismáticos. Consideras-te como tal?
Sim, sem dúvida. Tenho uma maneira de ser e de estar muito peculiar. A grande diferença entre o XL Garcia e o público normal verifica-se quando eu entro para uma cabine de uma discoteca para trabalhar. Sou uma pessoa extremamente normal e que gosta de andar no meio do público na brincadeira. Já tive grandes discussões com ex-agentes meus que achavam que eu devia manter uma certa distância para com o público, mas achava isso completamente ridículo. Não é a minha forma de estar e é uma capa que detesto vestir e que tão pouco me serve. O meu carisma é ser esse. Ser natural.

Quais as tuas referências no mundo da música?
Tenho imensas! Amo um bom Jazz, adoro Rock, a Salsa… os ritmos latinos fascinam-me, embora eu não tenha nenhum jeito para dançar! A electrónica é a minha vida. Sempre me fui habituando a ouvir de tudo um pouco. Os meus amigos ficavam confusos como é que eu ouvia AC/DC e Depeche Mode. Ou então Eric Clapton e a seguir Duran Duran e ainda os Xutos & Pontapés ou UHF! Penso que esse foi sempre o meu grande trunfo. Conseguir apreciar qualquer género musical e extrair o que de melhor eles têm. Ajuda-me bastante na minha carreira como dj.

"Gosto que o público seja ruidoso e festeiro"

Que actuação te marcou mais? Tens algum tipo de público preferido?
Ao longo destes anos tem havido várias noites memoráveis. Mal de mim seria se isso não tivesse acontecido! Desde castelos, estaleiros, grandes clubes, outros mais pequenos, multidões ou pequenos grupos, nesta entrevista queria homenagear um clube onde trabalhei e que foi um dos catalisadores da minha carreira. Chama-se Kremlin. O facto de ter sido dj desta casa ajudou-me imenso na minha carreira. Ainda hoje se ouve lá muito boa música electrónica. Em relação ao público gosto que seja ruidoso e festeiro! É esse para quem eu gosto mais de trabalhar.

Tens um programa na Mix FM, o “Be Yourself”. Como surgiu a oportunidade de teres o teu programa de rádio?
Fui convidado mesmo pela Mix FM a ter uma hora semanal da minha responsabilidade na grelha. Foi um convite que me honrou imenso e dá-me oportunidade de divulgar imensos temas que quando vou trabalhar por vezes não os consigo tocar por falta de tempo. Aproveito também para abordar tendências musicais menos direccionadas para a pista de dança.

Dia 3 de Dezembro vai estar na festa da UGA em Coimbra. O que esperas dessa festa?
Espero que seja uma brilhante festa. Faz falta sangue novo com ideias novas. Traz vitalidade ao sector. Desejo-vos toda a sorte do mundo!

Por Joana Miranda

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E o burro sou eu?!

Li há uns tempos que as mulheres grávidas poderiam estar a perder os seus filhos devido à vacina da Gripe A, facto que achei preocupante mas de fácil resolução.

Já alguém pensou que como medida de prevenção seria benéfico parar de dar as ditas vacinas? Não?! Eu e as minhas ideias parvas...

Era mesmo só para se perceber se as "malditas" vacinas são ou não prejudiciais aos bebés ou se tudo não passa de uma enorme coincidência.

Fica a sugestão...

Mensagem do dia

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Acreditar ou não acreditar... eis a questão!

A senhora tem uma cara simpática, argumenta bem, mas para nosso bem espero que esteja só a delirar... Esta é a ex-ministra da Saúde da Finlândia e defende que a Gripe A e a respectiva vacina serve para que aos poucos se reduza a espécie humana!! É assustador e sinceramente nem sei o que pensar sobre isto...

É verdade que o planeta está lotado, há cada vez menos água, a comida também não abunda e já se diz que tanto criar porcos e vacas ou plantar soja e tofu dão cabo do ambiente, mais o aquecimento global... e o cenário fica negro, muito negro!!

Mas exterminar parte da população não me entra na cabeça... esta é mais uma teoria da conspiração para me dar cabo na cabeça... porque parecendo que não, eu penso sobre estas coisas!

No entanto, vou deixar-vos a pensar sobre isto e mais tarde darei a minha opinião.... é que neste momento ainda estou a tentar perceber se o vírus da Sida foi ou não criado em laboratório!

E voltamos aquela parte da eliminação de parte da população humana!! Vai daí e é mesmo verdade!

P.S - por via das dúvidas não me metam nenhuma vacina contra a Gripe A à frente, que eu não respondo por mim!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

"Hit The Bitch"

Ainda estou a tentar perceber o que se passa na cabeça dos publicitários da Dinamarca!

O vídeo acima é a mais recente campanha contra a violência doméstica dinamarquesa. Começa logo bem... o títuto "Hit the Bitch" é de uma sensibilidade brutal!! O restante vídeo um incentivo à violência gratuita, é brincar com um assunto muito sério...

É com este tipo de campanhas que se quer acabar com a violência doméstica? Sim senhor, estão num bom caminho... ou não!

P.S - Ninguém me tira da cabeça que este tipo de campanhas não devia existir... Não pelo facto de não acreditar que podem ser eficazes, mas sim porque a violência doméstica é uma tão estúpida de ser...

domingo, 22 de novembro de 2009

Todos??... a Federação Portuguesa de Futebol não!!


Hoje é dia de Festa da Taça… para quem ainda não percebeu, estou a falar da Taça de Portugal, onde clubes das 3 divisões nacionais jogam entre si, e de volta e meia aparece um tomba-gigantes. São fins-de-semana animados, onde há festa nas terrinhas e os clubes mais pequenos têm direito a serem falados pela comunicação social. Tudo muito giro, tudo muito bem…

… até a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidir acabar com a festa. Quem me conhece sabe que gosto de futebol e que cada vez menos gosto da FPF. Há muitos anos que há dois pesos e duas medidas no futebol nacional e este fim-de-semana viu-se isso claramente.

O FCPorto ía jogar com a Oliveirense. Disse ía, porque nem chegou a subir ao relvado. Dizem que estava mau, e havia muita água, e era perigoso para a condição física dos jogadores. E eu pergunto… para os jogadores de quem? Da Oliveirense não foi certamente, porque já vi muitos jogos da I Liga a serem jogados em relvados tão maus ou piores que aqueles e ninguém se importou com isso! Como não era um clube chamado grande a jogar por lá… Mas ontem era o campeão nacional!! E tantas reclamações choveram durante a semana dos lados do Dragão… Vai uma apostinha que esta eliminatória vai ser jogada noutro estádio que não o da Oliveirense?

Mas não é isso que me deixa zangada com a FPF. É o facto de ter permitido que se disputasse uma eliminatória entre o Mafra e o União da Madeira, dois clubes de escalões inferiores, onde o primeiro tem um jogador com Gripe A, que se encontra de quarentena, e ainda outros 3 jogadores e um massagista com fortes suspeitas de estarem infectados com a pandemia da moda.

Num momento em que já se fala de mutações do vírus, as vacinas são assunto do dia-a-dia e estamos numa altura propícia para o contágio, a FPF não toma as medidas necessárias. Então vamos lá juntar pessoas que estiveram em contacto com um doente com outra equipa de futebol! No estrangeiro já se cancelaram jogos por causa da Gripe A, e em Portugal também se cancelariam, se fossem jogos de primeira divisão. Os outros não devem interessar nem ao Menino Jesus…

… e assim vai o futebol português. Juntam-se as suspeitas de corrupção, a má educação que impera, a competitividade quase nula e eu deixo de ter vontade de gastar 10 euritos que seja para ver aquele que é, sem discussão, o meu desporto preferido!

sábado, 21 de novembro de 2009

Liberty Mutual: Wave ad

Assim sim....Era quase poético!!! Para nós que temos a tendência estranha para "bater" com o carro, era sem dúvida positivo. Reparação automática e siga caminho que estamos atrasados para chegar ao trabalho.

Há coisas fantásticas, não há? Continuem a sonhar, mal não faz....

Era bom que as apólices de seguro fossem assim...Instantâneas!!! Como a mousse. Ou a gelatina. Ou o café. Ou...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

UGA entrevistou o Jel


Nem nos filmes se livra da veia contestatária. Em “Planeta 51”, Jel dá a voz ao cantor de intervenção do sítio. Numa conversa animada com a UGA, o Homem da Luta fala da primeira vez nas dobragens, das suas convicções e até dá conselhos aos universitários.

Dás a voz à personagem Glar, no “Planeta 51”… Como surgiu o convite?

Pelo telefone. Não, mentira… foi uma vez a sair do Lux que conheci o rapaz deste estúdio e ele disse: «tens que fazer não sei que e não sei que mais». Chegou o filme “Planeta 51” e parece que quando viram este personagem pensaram imediatamente em mim. E quem vir este filme percebe porquê. Disseram-me que o personagem que era a minha cara e vim fazê-lo. É um papel pequenino, mas foi um papel muito divertido.

E o personagem é mesmo a tua cara?

A minha cara não, mas tem muitas semelhanças comigo. Ao “Planeta 51” chega um extraterrestre que é um humano. Depois é a reacção. Nestes filmes, a moral é sempre muito simples… é a reacção de uma sociedade a algo estranho. Depois há um contestatário, um cantor de intervenção à imagem do tipo de cantor de intervenção na América… um cantor mais hippie, de intervenção e luta… É um artista que usa a música como arma e nesse planeta as coisas acabam bem. Os bons ganham… neste “Planeta 51”.

E no planeta Terra?

Neste planeta a luta continua… Vamos ver, mas não está fácil.

Voltando ao filme. Foi a primeira vez que fizeste dobragens…

Foi e gostei muito. Tive algumas dificuldades porque ainda não tinha visto nada do filme e a coisa já existia toda… Tive que me pôr na mão da rapaziada deste estúdio, dirigido pelo José Jorge Duarte. Soltei-me e deixei que me guiassem. E
foi o que deu, mas acho que está bom. Pelo menos a gravar dei umas risadas…


"Eu sou muitos"


Falando de outros assuntos. Quem é a pessoa pôr detrás do Jel?

Jel é só um nome. Eu nasci Nuno, mas aos 15 anos os meus amigos baptizaram-me Jel e passei a ter outro nome. Daqui a uns anos podem baptizar-me de outra forma. Eu posso fugir para o meio de África e dizer que me chamo Guilherme. Nomes dão-se, não se têm. Portanto, não há ninguém por detrás do Jel.

Mas o Jel é só uma personagem…

Fernando Pessoa dizia: «Eu sou muitos». Eu sou muitos e acho que todos somos muitos. Agora é a capacidade de aceitares os teus múltiplos. Eu aceito os meus múltiplos muito bem. Tenho os meus problemas, as minhas lutas, as minhas m*****, mas aceito. Aliás, eu vivo dos meus muitos, que acho que é um passo de esperteza que eu devo ter ganho em Odivelas, em alguma altura da minha adolescência.

Os Homens da Luta também vão conseguir revolucionar este país?

Há uma diferença entre revolução e revolta. A revolta é algo puro, a revolução inclui querer impor outra coisa. Eu não quero impor nada. Eu sou pela coisa pura, gosto do movimento revolucionário enquanto sentimento de revolta. Tento levar a minha vida com um espírito de revolucionário, enfrentar aquilo que eu tenho medo. Acaba por ser um vício.

E daí que nasceram os Homens da Luta…

De onde vêm os Homens da Luta, pergunto eu? Os Homens da Luta vêm muito detrás. Isto não tem nada a ver comigo… O meu personagem do “Planeta 51” é um homem da luta que brinca com o homem da luta da América dos anos 60, mas esse já se sentiu influenciado pelo dos anos 20 ou 30. Muitos são ligados à vida artística, renunciando à violência, usando a ironia, o sarcasmo, a música, a poesia para intervir para o bem, para denunciar o mal. Essa força nunca vai parar.

Inspiras-te em quem?

Tenho muitas referências, muitos faróis… São homens e mulheres que têm uma história que admiro. Queres nomes? Zeca Afonso, Fela Kuty (um grande músico revolucionário, filho de uma activista dos direitos das mulheres em África… foi a primeira mulher africana a conduzir um carro. O nome dela era Anikulapo), Gandhi, Mick Jagger, tantos, tantos… e cada vez mais. Quanto mais tempo passa, mais eu admiro os outros artistas!

Sempre te consideraste um Homem da Luta?

Sempre. Mas aquilo que eu faço é muito pouco para aquilo que é preciso ser feito. O que faço é uma gota, é uma estrela cadente que passa no céu numa noite. É um bocadinho… é preciso que se faça. Porque o que eu faço não é nada se mais ninguém fizer.

E achas que há muitos a fazê-lo?

Há muitos, cada um à sua maneira, mas não violenta. Pela música, pela arte, pela escrita, não nunca violência. Esse é o ponto desta luta… pelo bem e pelos bons!

Ultimamente, tens aparecido mais no contexto político…

Isso não é verdade… os políticos é que estão na minha área. Os políticos tornaram-se actores, tornaram-se homens do espectáculo e vieram invadir a minha área, a área dos artistas. Portanto aguentem-se.

Qual foi a acção que mais gostaste de fazer?

A melhor é sempre a que está para vir. É um lugar-comum, mas é verdade. Nesta última que fizemos, na tomada de posse [do Governo] foi um alerta outra vez, mas começa a ser pouco. Nós agora vamos desenvolver isso. Vamos gravar um disco com todo o conceito Homens da Luta e vamos tentar concentrar mais da nossa mensagem, porque quem gosta de nós tem contacto com o que nós gostamos.

E quando sai o disco?

Deve sair para Janeiro. Vamos agora para estúdio no final deste mês e temos um convidado especial, mas não posso revelar ainda quem será.

E daqui a muitos anos vão ser lembrados?

Vamos. Os Homens da Luta ou quem se interessa por isto tem uma coisa que é um grande trunfo… nós sabemos perdurar a memória daqueles que gostamos. Portanto, os Homens da Luta vão durar.

Sentes que as pessoas gostam de ti?

Temos muitas reacções na rua. Muitas… E costumam ser sempre boas, de apoio, força. O tipo de fã mais assustador que temos, e já apanhei vários desses, são gajos com pinta de maus que chegam ao pé de mim, olham-me nos olhos e dizem: “Não pares, ah?” Entretanto, eu não posso parar senão esses gajos vão-me f****.


"Ser estudante é uma responsabilidade e andam esquecidos disso"


A UGA trabalha com jovens universitários. Que conselhos dás aos mais jovens que estão prestes a entrar na “vida dura”?

Entrar na vida a sério? Isso é umas mentiras que pregaram aos universitários. Vão aos livros de História… Os estudantes foram importantes em muitos sítios, como Maio de 68, no 25 de Abril e não só. Também foram importantes em sítio que perderam… Isto de ser estudante não é só passar mais ou menos nas calmas e ir para as Queimas das Fitas apanhar bezanas. Ser estudante é mais do que isso… ser estudante é uma responsabilidade e andam esquecidos disso.

Há poucos Homens da Luta nas universidades?

Há… é só meninos! Não têm noção da responsabilidade que têm enquanto estudantes. Ser estudante é quando és livre para fazer o que queres e eles andam todos enganados. É preciso que alguém escreva isso. Abram os olhos… esta é a melhor altura da vossa vida. Se vocês acham que podem fazer alguma coisa para o mundo, é enquanto são novos, portanto abram a pestana, comecem a falar uns com os outros, façam amor… ser estudante é quando estás no vigor do teu corpo! O que está para vir nunca vem, é agora. O futuro é hoje!


Reportagem de Joana Miranda

Acreditar, acreditar, acreditar...

Quantas vezes falhamos na vida? Quantas vezes nos disseram para desistir que não iriamos conseguir? Quantas vezes fomos nós mesmos que desistimos?

Eu consigo responder às três questões da mesma forma: "algumas vezes"! E foi a pior coisa que podia ter feito...

O vídeo acima mostra como nunca, mas mesmo nunca, devemos abandonar as nossas convicções, as coisas que gostamos só porque uma pessoa pensou em contrariar-nos!! Não são as atitudes e pensamentos derrotistas que nos fazem vencer na vida...

Olha para os exemplos do vídeo e acredita nas tuas capacidades, nos teus valores e na tua força de vencer...

Se falhares só tens que pensar que faz parte da vida.. é o risco! E qual é a piada se não houver risco, de ter a certeza que corre bem? As vitórias não são vitórias, são situções banais, sem sabor...

Por isso, arrisca e luta!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ford SHELBY vs CAMARO vs JEEP vs VAZ 2107 vs HELICOPTER

Vídeo poderoso... Imagino o tempo que o génio (ou génios) passou trancado no quarto, escritório, seja onde for.

Mas também qualquer indivíduo consegue fazê-lo... Basta ter conhecimentos profundos em Photoshop, After Effects, 3ds max 2008 – Vray, Mudbox, Sound Forge e Vegas.

Fácil. "Isto também eu fazia. Fazias, fazias..."

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Jogos de Poder

Este caso de nome Face Oculta começa a deixar-me estupefacto, não pelos melhores motivos. Constato uma preocupante realidade: o povo já aceita com naturalidade estes casos, já não os choca nem revolta.

A proliferação de casos de corrupção ao longo destes últimos meses deixou-nos anestesiados, criou um certo animismo social que era difícil prever. Toda a gente sabe que pode haver muito barulho agora mas que a Justiça (essa grande Senhora) só funciona para alguns, nunca para o lado dos mais fracos. O tempo passará, a poeira irá assentar e tudo cairá no esquecimento, ninguém será levado a prestar contas perante a justiça e tudo ficará enterrado em papéis, recursos e burocracia.
Há alguns anos seria possível acreditar num Portugal honesto e incorruptível, actualmente é difícil não pensar num país moralmente degradado e carcomido pela corrupção. A ilusão, a utopia foi embora…Ficaram os compadres e os favores.

Empresas privadas e públicas estão cada vez mais sujeitas a este flagelo de corrupção, a este “polvo” que com os seus tentáculos vai contaminando tudo à sua volta acenando com poder, dinheiro, protecção. A ambição, muitas vezes, resvala para um sítio obscuro…

A ideia instalada de que somos um país corrupto terá consequências irremediáveis, a partir do momento em que a corrupção se instala como um factor “normal” na sociedade dificilmente se volta à ideia de honestidade, de integridade.

Há que tomar medidas, tipo operação "Mãos Limpas" como se fez em Itália. Mas deixa-se tudo em lume brando. E que dizer das escutas? Nunca as percebi, nunca são constitucionais, são sempre feridas de ilegalidade. Para quê então? A verdade fica só para alguns, para os que não interessam…

“Não há soluções fáceis para o combate à corrupção em Portugal”, se fosse fácil também não seria um grande problema. Iremos então enveredar por soluções difíceis, só mesmo para experimentar…

Vá, que o povo ajuda!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A namorada – afinal era verdade


Hoje é certamente um bom dia. Apesar da chuva. Fiquei a saber que já posso tratar a jornalista Fernanda Câncio por “namorada do primeiro-ministro”, a minha vida não voltará a ser a mesma. Há coisas poéticas que nos fazem mudar a perspectiva que temos e nos tornam pessoas melhores.

O que antes dizia às escondidas, posso agora dizê-lo publicamente. É a força da democracia em acção, há sem dúvida factos que nos deixam descansados e confiantes num futuro risonho.

Há outro aspecto que também me deixa contente: José Sócrates tem a capacidade de amar, ama e provavelmente é correspondido. Lindo!!! Numa altura difícil para o nosso primeiro-ministro devido ao processo Face Oculta, só o amor lhe pode dar aquela dose extra de energia para vencer todos os problemas.

Sócrates é humano, houve alturas em que duvidei. Enganei-me e tenho a humildade de o admitir. Bem vindo José…

Pigeon: Impossible

Eis a versão animada do 007!

Não há nada melhor do que começar a semana com um momento de divertido e com umas gargalhadas à mistura.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Só falta começar a vender a Avó!

Não sei se ria, não sei se chore... mas este anúncio do Cemitério Jardim da Eternidade é qualquer coisa de extraordinário! A paisagem, a lápide, as bailarinas... isto para não falar da promoção!!

Eu não percebo o porquê de se fazer publicidade a cemitérios... todos vamos lá parar um dia, quer queiramos, quer não! Mas o que me deixa mesmo estupefacta é a alegria do senhor das vendas... parece que está a falar de uma festa! Nem os funerais americanos, que têm serviço de catering incluídos são tão animados... E o chamamento final "Vem pra cá!" caiu tãaaao bem...

Se continuarmos por este caminho qualquer dia vemos anúncios a vender avós. Já estou a ver como serão os anúncios... "Vende-se avozinha carinhosa. Gosta muito de criancinhas, faz sopinhas divinais e faz casaquinhos de malha para a família toda. Se ligar nos próximos 10 minutos, a encomenda será entregue em sua casa gratuitamente".

Há com cada ideia...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Chegou o dia porque esperava


Finalmente chegou aquele dia porque ansiava religiosamente. Sim, é mesmo verdade. A Rua Sésamo faz 40 anos e eu sinto-me feliz, nostálgico até..

Foi um privilégio conhecer o Popas, o monstro das bolachas, o Egas e o Becas, entre outros. A verdade é que as crianças perderam referências importantes e até o Vitinho anda desaparecido. Quem sobrou? Os teletubbies? O Pokemon? A Leopoldina? Não se comparam...

Valha-nos a Popota.

Operación Pandemia

É por estas e por outras que eu começo a não ter medo da pandemia da moda. Há uns dias em conversa com alguns amigos chegamos todos à conclusão que não conhecemos ninguém com Gripe A.

As notícias de um grande surto ainda não chegaram, as previsões não estão nem um bocadinho certas, afinal só é preciso tomar uma dose da vacina... tudo o que muito mau está aos poucos a transformar-se numa realidade banal!

Mas entretanto, já correu muito dinheirinho, já foram pagos milhões de euros por vacinas, já se compraram muitas máscaras e gel desinfectante, o stock de Tamiflu já deve estar quase vazio, logo podemos descansar mais uns aninhos e esperar pela Gripe B.

Acima deixo um vídeo sobre a Gripe A. É um pouco longo, tem cerca de 10 minutos, e está em espanhol, mas é muito interessante. Mostra aquilo que muitos de nós descanfiavamos... por detrás da Gripe A corre muito dinheiro!!!

Como estragar um casamento

Um homem de verdade sempre tem amigos em quem pode confiar. Exemplo de camaradagem incondicional, emocionei-me com tamanha consideração.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O sistema está gripado

Portugal é peculiar em muitos sentidos. Somos os campeões em acidentes rodoviários, temos a maior broa de mel do mundo (consta no livro do Guiness), tínhamos até há pouco tempo a velhinha mais velha do mundo e o Magalhães (é giro).

Temos a culinária, as praias, a Amália, o Eusébio, a maior árvore de natal da Europa e o cozido à portuguesa. Temos coisas boas e más, como acontece em tantos outros países. Com esta análise não pretendo ser redutor nem insultuoso, apenas enumerei algumas das muitas coisas que temos por cá.

Penso que nos falta, por vezes, a ideia de colectividade, de nação. Temos de deixar de pensar nas nossas individualidades e pensar que só juntos podemos combater a crise económica, superar os dramas sociais e arranjar soluções para lutar o desemprego. O caminho passa por uma profunda reflexão de base, por uma aposta segura na educação (porque uma população informada é conhecedora dos seus direitos) mas também que as mais altas instâncias protejam os interesses do povo, dêem condições de superação.

Estamos tão “entalados” em impostos, a pensar na hipoteca da casa, na lista das compras, no seguro do carro, que deixamos de ter forças e tempo para ser reivindicativos. Temos razão para sê-lo mas não o fazemos, só nas eleições ou referendos e mesmo assim muitas vezes instala-se no nosso pensamento uma ideia de conformismo: “Eles são todos iguais, para quê ir votar”.

“Para quê ir trabalhar, mas vale estar deitado…não posso, preciso”. Perdeu-se o gosto de trabalhar porque as pessoas já não fazem o que gostam, há um animismo social que importa esclarecer e analisar o mais rápido possível.

Há um provincianismo estranho que faz com que pareçamos um povo tristonho e entregue ao seu destino. Será porque não nos sentimos valorizados? Será porque os nossos políticos são sempre os mesmos? Ou será que os jovens não querem saber?

Penso que a geração do Facebook, do Myspace, do IPhone, do Twitter tem uma importante palavra a dizer, é uma geração informada e criativa. Penso que talvez a solução passe por uma sinergia positiva de esforços, até mesmo por uma nova forma de fazer democracia. A outra fórmula está gasta…

Até relativamente à Gripe A adoptamos uma postura estranha. Telefonamos para as urgências e dizem para irmos ao hospital, chegamos lá dizem-nos para irmos recuperar para casa, beber um chazinho com mel e se a febre subir voltar à urgência. Não me parece a solução mais indicada para conter uma epidemia. Se é que é mesmo uma epidemia (tendo em conta o alarmismo que se instalou nos meios de comunicação social, se calhar até é). Depois temos o problema da nossa sociedade estar dividida em castas, há a casta dos Indispensáveis, a casta dos Imprescindíveis, a casta dos Muitos Úteis e depois aqueles que nunca receberão a dita vacina. Não há para todos, sofre o povo que compra o pão…

Ninguém dá o exemplo, mais do que injusto é triste. Com todas estas condicionantes é caso para dizer que o sistema está gripado…

Forever Young

Hoje é daqueles dias em que só me vem à cabeça esta música... deve ser por ver a idade a passar e o desejo de ser sempre nova a manter-se vivo!

Quem não gostava de chegar aos vinte e poucos anos e manter-se assim durante uma carrada de tempo? Eu falo por mim... adorava! Mas também olho à minha volta e vejo pessoas mais velhas que eu que gostam muito das suas idades mais avançadas... dizem que viver com alguma experiência e sabedoria sabe melhor.

Eu quero acreditar que sim porque para lá caminho... e além do mais já percebi que isto de ser jovem é da nossa cabeça e postura (olhem lá a idade a falar :P )

Mas enquanto não saio da casa dos 20, vou afinando a voz para continuar a cantar "Forever Young, I wanna be forever young"...

Somos Funcionarios Publicos!

São efectivamente funcionários públicos, não são certamente bons cantores mas isso não interessa. Acima de tudo vale o sentimento de ser funcionário público em Portimão.

Muito bom, digno de cromos dos ídolos. A letra também é espectacular, nada a apontar., Ritmo, criatividade, está lá tudo...

Não posso ser funcionário público, não tenho requisitos. Canto mal e trabalho muito. Não dá...

Fica para outros. Continuem a ouvir esta preciosidade, vale bem a pena.

A vida é um lugar estranho

Ontem assisti a um dos melhores momentos de televisão dos últimos tempos. Confesso que já há algum tempo que não assistia a um espectáculo assim, tão genuíno, tão ridículo, tão non-sense… Falo claro desse extraordinário programa de nome Família, Família (ninguém deve conhecer) onde várias membros da mesma família ensaiam coreografias refinadas de modo a conseguirem a superação, o aplauso, a glória. Concorrência entre várias famílias. Resultado: Mau, tão mau que chega a ser poético. Ali está representada a fragilidade humana.

Confesso que muitas vezes temos uma certa adoração pelo erro. Estava a ver aquilo e a imaginar, quando será que eles caem? Olha!! Enganou-se ali, ia escorregando na pirueta… este fetiche pelo erro que faz parte da natureza humana faz-me duvidar se seremos mesmo seres inteligentes ou apenas distraídos.

Gostamos de nos expor ao ridículo quando achamos que o mesmo se constitui como um acto de coragem, como uma maneira de marcar a diferença..Como acontece num programa de TV. A verdade é que é um programa de Domingo, entende-se…ninguém gosta de pensar muito neste dia nem reflectir nestas questões.

Outro facto relevante: o regresso, que se aplaude, desse intérprete da música portuguesa chamado José Cid. A “mãe” do rock português está de volta com o álbum Quem tem medo de baladas, nome que pessoalmente acho extraordinário. De facto não poderia haver algo mais genuíno que este nome, sentimos imediatamente uma certa simpatia e uma compulsão para o riso mediato.

Isto tudo para dizer que até podemos passar a vida toda a tentar divertir as pessoas ou a fazê-las questionar-se sobre determinados temas, mas os que são Grandes conseguem fazê-lo mesmo sem darem por isso e remetem-nos irremediavelmente para a nossa mediocridade.

Esforçamo-nos e vem de repente alguém com a sua esmagadora espontaneidade e naturalidade e deixa-nos pequeninos, passamos a ser irrisórios.
É caso para dizer que nos basta ser naturalmente ridículos. A vida é sem dúvida um lugar estranho...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Festa UGA - 22 Outubro - BBC



Staff UGA: Nuno Barreiro, Pedro Varela, Frederico Ferreira, Joana Miranda, Virgolino Almeida, Filipe Matos, Fernando Alves e Hélder Silva
(da esquerda para a direita)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Não valia a pena


Nunca fui um apreciador profundo das qualidades de José Saramago mas não lhe tiro o mérito de certos feitos que alcançou. A verdade é que Saramago nunca suscitou em mim vontade de ler a sua obra, talvez por nunca ter tido especial consideração pela sua pessoa. Considero-o mesmo um pouco obtuso mas pessoas arrogantes regra geral são assim…

Uma figura que recolhe animosidades, uma pessoa polémica que por vezes vem a público dizer uma ou outra barbaridade. A verdade é que já foram muitas…A mais recente foi afirmar “que a Bíblia é um manual de maus costumes e um catálogo do pior da natureza humana”. Só mesmo um vencedor do prémio Nobel para afirmar que o que milhões de pessoas acreditam afinal não passa de um mero catálogo de maus costumes.

Saramago tem todo o direito de não crer, é uma liberdade/direito que lhe assiste. Pode até dizer-se que foi um acto de extrema coragem contudo existem certos assuntos que devemos guardar para nós próprios, é uma virtude tomar essa opção.

Sabemos que Saramago já não tem idade nem razões para se preocupar com politicamente correctos mas ofender todos os crentes do catolicismo/cristianismo não me parece uma boa ideia, até porque muito deles compram os livros do vencedor do Nobel. Ou compravam…
Algumas das afirmações de Saramago têm substância e podemos concordar com elas mas a forma como são ditas mina tudo o resto, abordar assuntos sensíveis de forma agressiva faz com que se perca credibilidade e se ganhe em imbecibilidade. São opções que se tomam…

É caso para dizer, não havia necessidade.

Eles querem tudo e não dão nada

Tive de publicar isto... O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, apostem na formação...Conselho de amigo


Este anúncio foi publicado num famoso site de procura e oferta detrabalho nacional. Um jovem recém licenciado na área leu-o e achou que devia responder à letra!A Revista Visão de 16 de Julho publica um artigo sobre o jovem quedeu esta resposta!

"A XXXXXXXXXX está a aceitar candidaturas para estágio na área de DesignRequisitos Académicos: Finalista ou recém-licenciada(o) em Design. Competências pessoais :

* Poder de comunicação;* Iniciativa;* Auto-motivação;* Orientação para resultados;* Capacidade de planeamento e organização;* Criatividade Competências técnicas :Conhecimentos nos seguintes programas/linguagens® Adobe Photoshop,® InDesign,® Illustrator (FreeHand e Corel Draw) Flash,® Dreamweaver,® Premiere,® AfterEffects,® SoundBooth,® SoundForge,® AutoCad,® 3D StudioMax® HTML (basic), ® ActionScript 2.0 (basic), ® CSS,® XML. Remuneração: Estágio Remunerado Duração: 6 meses, com possibilidade de integração na equipa. Portanto, e resumindo, esta empresa quer um recém licenciado que saiba de origem 13 softwares e 4 linguagens de programação. Isto é o país em que vivemos. Não me ficando atrás perante esta pérola, decidi responder no mesmo estilo.

Eis o que lhes respondi: Boa noite, Estou a entrar em contacto para responder ao anúncio colocado no site Carga de Trabalhos para a posição de estagiário em Design. Chamo-me André Sousa, tenho 25 anos e sou um recém licenciado em Design de Equipamento (Fac. Belas Artes de Lisboa). Sou extremamente comunicativo, transbordo iniciativa e auto-motivação,estou constantemente orientado para os objectivos como uma bússolapara o Norte (magnético), sou mais planeado e organizado que o Secretário de Estado de Planeamento e Organização e sou um diamante dacriatividade como já devem ter percebido e como vão poder comprovar nas próximas linhas. Quanto aos conhecimentos técnicos: Sou um mestre em Adobe Photoshop. Conheço o InDesign por dentro e por fora. O Illustrator, Freehand, Corel e o Flash são os meus brinquedos do dia a dia, faço o que quiser com eles.Nem me ponham a falar do Dreamweaver, até de olhos fechados...Premiere... Até sonho com ele! AfterEffects tem um lugar especial no meu coração. Faço umas coisas bem maradas com o SoundBooth e o SoundForge.Com o Autocad e o 3d Studio Max até vos faço duvidar dos vossos próprios olhos. Html, Action Script 2.0, CSS e XML são as linguagens do meu mundo. Mas sejamos francos, qualquer estudante de 1º ano sabe de cor e salteado qualquer um destes 13 softwares e 4 linguagens de programação... Eu sou um recém finalista. E como tal tenho muito mais para oferecer: Tenho conhecimentos de Cinema 4D, Maya, Blender, Sketch Up e Paint aonível de guru.Tenho conhecimentos mega-avançados de C+, C, C++, C+ ou -, Java,JavaScript, Ruby on Rails, Ruby on Skates, MySQL, YourSQL, Everyone'sSQL, Action Script 3.0, Drama Script 3.0, Comedy Strip 3.0 eStrip Tease 2.5, Ajax, Vanish Oxi Action, Oracle, Sonasol, XHTML, Batman e VisualBasic.Conheço o Office todo de trás pra frente assim como o Microsoft WC. Domino o Flex ao nível do Bill Gates e mexo no Final Cut Pro melhorque o Steven Spielberg. Tenho ainda conhecimentos de grande amplitude em 4 softwares que estão a ser desenvolvidos por grandes marcas e também de 3 outros softwares que ainda não foram inventados. Falo 17 línguas, 5 das quais já estão mortas e 6 dialectos de povos indígenas por descobrir. Com estes conhecimentos todos estou super interessado num estágio porque acho que ainda tenho muito para aprender e experiência para ganhar. Espero que ao fim de 6 meses tenha estofo suficiente para poder fazer parte da vossa equipa e quem sabe liderá-la. Fico ansiosamente à espera de uma resposta vossa. Embora tenha uma oportunidade de emprego na NASA e outra no CERN espero mesmo poder fazer parte da vossa equipa. Cumprimentos, A. S.

PS: Com um anúncio desses, a pedir o que pedem a um recém licenciado, é uma resposta destas que merecem. Peço desculpa se feri susceptibilidades mas não me consegui conter".

Nota: Estás desculpado

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Portal UGA :: Estás mesmo por fora não estás?

Olha mais...A UGA está a deixar-me curioso. O que será? www.uga.pt? Parece-me bem, vou lá ver...

E tu? Do que estás à espera?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Estás mesmo por fora não estás?



Campanha que antecede o lançamento do Portal UGA, feito à medida para um público Universitário. Estás mesmo por fora não é? Vai lá...www.uga.pt.

Participação de Afonso Araújo, Angelo Rodrigues, David La Rua.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Caminhos complicados valem a pena

Por vezes penso que as pessoas acomodam-se, acreditam que não há mais nada do que aquilo e aceitam a sua simples existência num cosmos de contradições, imperfeições mas igualmente de algumas alegrias.

Temo, não raras vezes, que as pessoas tenham deixado de investir no que sentem e deixem-se influenciar/contagiar por medos ou por o que outros indivíduos (normalmente invejosos) vociferam. Essas pessoas não são nossas amigas, se o fossem acreditavam que a minha felicidade passaria por aquele caminho e não por outro. Temo a desistência, a falta de paciência para encontrar compromissos, para saltar muros.

Nada é fácil, se o fosse não lhe daríamos certamente o valor que merecem. Somos todos diferentes e esse é o desafio.

Uma relação a dois exige compromissos, exige ter coração, exige entrega, exige um projecto de vida… Por vezes, perante dificuldades, optamos por recuar quando na realidade deveríamos avançar. Segue-se o caminho do maior prazer e navega-se num limbo de instabilidade que nos deixa adormecidos por algum tempo mas que se revela sempre inconsequente, sempre errático.
È preciso partilha, é preciso redescobrir aquilo que nos levou na altura a arriscar e dizer sim, ainda acredito nisto. Um dia as pernas perdem a genica e dás por ti e és apenas mais um pobre tolo sem rumo. Construir, valorizar, respeitar…Penso que seja por ai que more a verdade que procuro.

O tempo foge-nos das mãos, altera-nos… nunca podemos perder o essencial que é sermos verdadeiros connosco próprios, mentir não vale a pena, ensinaram-me isso. Um anjo acredito eu, um anjo chamado…

Mais uma vez, é seguro dizer que o caminho faz-se caminhando.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Acabou?!

Será que acabou a novela/saga Santana Lopes? A verdade é que, na noite eleitoral, assistimos a um Santana mais nervoso que o habitual. Cometeu algumas gaffes que deveriam figurar numa espécie de lista das mais notáveis dos últimos tempos. Contava com o apoio de Carmona Rodrigues de manhã e à tarde sem ele, Manuela Ferreira Leite apoiava-o porque sim (câmara de Lisboa é importante) mas nunca gostou dele sendo notório um distanciamento político, na noite dos resultados não parava quieto em lado nenhum e parecia que estava a fugir de alguém que não sei bem quem, foi hilariante…


Santana digno de um case studie? Este não! Onde está aquele político fanfarrão e pomposo que movia massas? Onde está aquele indivíduo que gostava de se ver ao espelho e devorava debates, sondagens, microfones, câmaras? Há coisas que não deveriam mudar.


A atenção mediática já não diz nada a este Santana, gostava mais do outro….Aquele que não deixava que as derrotas o demovessem daquela que é a sua verdadeira natureza, fazer política. Mal ou bem, a verdade é que Santana sempre pareceu ter vidas atrás de vidas.
Lisboa ganha em competência com António Costa? Sim, é provável mas Costa é enfadonho e só consegue fugir desse estigma quando se lembra de andar de bicicleta nas ruas de Lisboa para demonstrar um ponto de vista qualquer.


Eu faço parte daqueles que ainda acreditam que é importante ter figuras que “andem por aí”… Acho que isto é só uma má fase, Santana tem agora muito tempo para se preparar para umas eleições quaisquer. Presidente de outra autarquia, Sporting, PSD, condomínio, tudo boas hipóteses…

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Frase do dia

"O Ministro da Justiça não manda nada em Portugal" - Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dizem que reflectir faz bem

Precisa-se de matéria prima para construir um País


"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.Agora dizemos que Sócrates não serve.E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.O problema está em nós. Nós como povo.Nós como matéria prima de um país.Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal.

E SE TIRA UM SÓ JORNAL,DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porqueconseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.Pertenço a um país:-Onde a falta de pontualidade é um hábito;-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.-

Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memóriapolítica, histórica nem económica.-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicaspodem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.-

Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.Não. Não. Não. Já basta.Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,
é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.E não poderá fazer nada...Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.Qual é a alternativa ?Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,
ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa
a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimentocomo Nação, então tudo muda...Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses
nada poderá fazer.Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,francamente, somos tolerantes com o fracasso.É a indústria da desculpa e da estupidez.Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO. E você, o que pensa ?... MEDITE ! "

EDUARDO PRADO COELHO


Nota: Este senhor foi meu professor. Um homem muito sábio...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Recordações

Numa altura em que o país vive a ressaca das eleições (aparentemente tudo ficará igual) e toda a gente fala nisso optei por divagar sobre outro assunto.
Vou falar sobre a nostalgia que tenho da minha vida de estudante universitário e do sentimento de irreverência aliado a essa vida já passada.

O verão acabou e voltou o rebuliço inerente à entrada dos jovens na faculdade. Praxes, jantaradas, festas e noitadas, conhecer os colegas de turma, durante estas semanas iniciais tudo se vive com uma grande intensidade e queremos estar em todo o lado. Confesso que o meu primeiro ano foi assim, intenso…

Alguns jovens que fazem a transição do Secundário para o Ensino Superior ficam assustados. Deixam para trás a família, amigos, a namorada, “seguranças” que custam deixar para trás… No meu caso foi diferente, eu estudei toda uma vida para aquele momento, sonhava com ele por isso quando o consegui não me foi difícil deixar um mundo que conhecia para trás. Eu desejava ser independente, livre, fiquei eufórico com a minha “vitória”, com a minha pseudo-emancipação (sim porque dependia do dinheiro dos pais).

Sair à noite, jantares “regados” com os novos colegas de turma, horários completamente trocados, enfim os exageros normais que se cometem nesta fase e que mais tarde pagamos por eles.

Estudava para as frequências/exames quase na véspera, bebia muito café, fumava e fazia directas atrás de directas para conseguir processar toda a matéria dada e torná-la dotada de sentido para mim. A verdade é que normalmente conseguia-o. Acabava as frequências com um sentimento de satisfação, pensava “desta vez superei-me, não há nada que me predisponha a fazer que não o consiga”, sentia-me insuperável, sentia-me grande… E de sorriso nos lábios ia para casa descansar e desligar o cérebro por uns momentos.
Eu sei que muitos estudantes universitários (principalmente no primeiro ano) continuam a ter este processo de estudo que digamos não é lá muito saudável, mas a verdade é que o fazem.

Tal como também sei que gostam da esplanada da faculdade. É um facto científico. As saudades que eu tenho das belas tardes passadas na esplanada da minha universidade, ali discutia-se, ali ria-se, ali descontraia-se…Ninguém julgava ninguém e cada um pensava pela sua cabeça, havia respeito e admiração, havia orgulho, um sentimento de que alguns que ali estavam poderiam ser amigos para a vida.

Tudo era mais simples…Não pensávamos tanto nas responsabilidades porque elas ainda estavam longe, os problemas da altura não ganhavam as dimensões que ganham agora, isso é um facto.
Se recuar até esses tempos consigo afirmar, com algum orgulho, que o que pensava querer ser na altura hoje ainda o quero ser. Nunca fui “assaltado” por dúvidas, mais ou menos existenciais, tinha era talvez pouca energia para construir qualquer coisa firme, queria divertir-me…

Muitas vezes no meu percurso académico fui sabotado por emoções fortes, devido a fortes convicções que tinha, não queria mudar de opinião porque eu tinha razão. Esse também foi o meu erro. Era excessivamente confiante, sonhador, arrogante até. Causou-me dissabores que felizmente soube resolvê-los, menos mal portanto.

Escrevo sobre o passado porque penso no futuro. Naquela altura sonhava com o futuro, hoje ainda sonho. Já não posso ser o mesmo mas sei o que quero ser e para onde quero ir, não estou nem nunca estive perdido.

Não tive um percurso académico exemplar mas tive o meu percurso e isso é importante.

Trajectos sem máculas não são certamente para mim nem para qualquer estudante universitário que esteja agora a iniciar essa etapa.

Eram sem dúvida bons tempos, quando penso neles dá-me vontade de rir. Oh tempo volta para trás!! Que chatice, ele não volta. Esqueci-me que o tempo é ditador…

Tenho pelo menos uma certeza: Olho para os meus tempos de estudante e sinto que foi uma das fases mais felizes da minha vida. Ali fui fiel a mim próprio, fiz um caminho que me parecia impossível.

Constrói o teu percurso, eu já só posso relembrar o meu.