Por vezes penso que as pessoas acomodam-se, acreditam que não há mais nada do que aquilo e aceitam a sua simples existência num cosmos de contradições, imperfeições mas igualmente de algumas alegrias.
Temo, não raras vezes, que as pessoas tenham deixado de investir no que sentem e deixem-se influenciar/contagiar por medos ou por o que outros indivíduos (normalmente invejosos) vociferam. Essas pessoas não são nossas amigas, se o fossem acreditavam que a minha felicidade passaria por aquele caminho e não por outro. Temo a desistência, a falta de paciência para encontrar compromissos, para saltar muros.
Nada é fácil, se o fosse não lhe daríamos certamente o valor que merecem. Somos todos diferentes e esse é o desafio.
Uma relação a dois exige compromissos, exige ter coração, exige entrega, exige um projecto de vida… Por vezes, perante dificuldades, optamos por recuar quando na realidade deveríamos avançar. Segue-se o caminho do maior prazer e navega-se num limbo de instabilidade que nos deixa adormecidos por algum tempo mas que se revela sempre inconsequente, sempre errático.
È preciso partilha, é preciso redescobrir aquilo que nos levou na altura a arriscar e dizer sim, ainda acredito nisto. Um dia as pernas perdem a genica e dás por ti e és apenas mais um pobre tolo sem rumo. Construir, valorizar, respeitar…Penso que seja por ai que more a verdade que procuro.
O tempo foge-nos das mãos, altera-nos… nunca podemos perder o essencial que é sermos verdadeiros connosco próprios, mentir não vale a pena, ensinaram-me isso. Um anjo acredito eu, um anjo chamado…
Mais uma vez, é seguro dizer que o caminho faz-se caminhando.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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