Nos últimos anos tem-se assistido a um fenómeno curioso. A glorificação de um certo tipo de políticos que se destacam por motivos que não abonam muito a seu favor, facto que supostamente deveria causar estranheza ou indignação para muitos.
Mas alguém me consegue explicar porque ninguém reage? Parece que para ser político e ganhar eleições é essencial estar a contas com a justiça ou pelo menos ter um processo pendente.
Mas não…para muitos de nós o que conta mesmo é o culto da personalidade, penso até que gostamos de ser iludidos. É mais fácil acreditar em promessas saloias, na onda de entusiasmo envolvente do que parar para pensar, analisar e chegar à conclusão que o que dizem estes políticos muito provavelmente não é verdade.
Exemplos abundam na política portuguesa… Uns ainda se encontram no activo, outros continuam a rondar o poder. Avelino Ferreira Torres (Marco de Canaveses), Fátima Felgueiras (Felgueiras), Valentim Loureiro (Gondomar) e o “Rei” Alberto João Jardim (Madeira) são algumas das personalidades “intocáveis” que personificam este estereótipo de político.
O que têm em comum? A sede de poder, a convicção de que se encontram acima da lei.
Quando “perseguidos” pela justiça e pelos meios de comunicação social, afirmam ser alvo de perseguição ou de tentativa de assassinato político, ou outra qualquer expressão eloquente. Deixem-me rir…ou chorar.
Temos obra feita, constatam…à custa de dinheiros públicos digo eu! Saco azul, processos, intimações, até mesmo violência, hum…vejo aqui alguma consistência.
Tomam-nos por parvos. Chega!!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
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