Mais um pouco de Joana

«Infelizmente, o essencial ficou de fora: o ‘caso’ das listas, antes de ser político, é sobretudo comportamental. Ele começa e, para mim, acaba na forma como a srª Joana Amaral Dias publicitou o convite e, pior, a sua heróica recusa. Transformar conversas privadas em argumentos públicos não é próprio de gente civilizada.» - by João Pereira Coutinho.

Concordo mais ou menos, que é o mesmo que dizer que ainda não formei uma opinião concreta mas que posso sempre especular. É certo que Joana Amaral Dias não tem culpa de ter sido convidada e não sabemos se a fuga de informação partiu da senhora ou menina (que é mais querido). Mas desconfio que houve aqui um certo aproveitamento político da “barbie” como forma de mostrar a Francisco Louçã que é importante e ainda tem relevância na esfera política (pelo menos para alguns socialistas) e para demonstrar que ainda conserva a sua autoridade moral e os seus princípios, ao rejeitar a proposta socialista. Jogada inteligente mas evidente demais, minha cara Joana.

Vou fantasiar/divagar um pouco. Eu penso que a suposta conversa terá mesmo existido mas que não se terá tratado de um convite mas uma mera conversa informal com o objectivo de dar a entender à ex-deputada bloquista se eventualmente esta teria algum interesse num suposto cargo de administração. Ora como sabemos, estas conversas ou sondagens de opinião dependem da interpretação que cada um faz delas. Praticamente é um convite mas não chega a sê-lo, carece de carácter oficioso, ora como sabemos o “oficioso” nestes casos é tudo. Depois Joana Amaral Dias terá agarrado num megafone e gritou bem alto o teor da conversa… e o resto é poesia.

Um autêntico circo, portanto…

Nota: nota-se uma certa raiva do autor do primeiro parágrafo em relação a Joana Amaral Dias o que poderá indiciar um certo interesse amoroso na ex-deputada que não terá sido correspondido e que terá provocado um ressentimento ou mesmo mágoa. Ou então não gosta mesmo dela, sempre é uma hipótese. O que até não é o meu caso.