terça-feira, 7 de julho de 2009

Ideias novas é o que é preciso...

Desde que as companhias aéreas low-cost começaram a fazer parte do nosso vocabulário e a povoar os céus que a ideia de voos a baixo custo me atrofia profundamente. Por mais que me expliquem que os preços baixos não se traduzem em más condições dos aviões e qualidade dos pilotos, eu não tenho coragem de fazer uma viagem numa low-cost. De certo que é um medo infundado, mas baralha-me o facto de pagar tão pouco comparando com os preços, por exemplo, da TAP. Mas isso agora também não interessa nada.

O que me leva a escrever sobre companhias low-cost é uma ideia lançada pela Ryanair. Ao que parece os senhores da companhia irlandesa querem começar a vender bilhetes de avião com lugares em pé. Diz que se esta ideia for aprovada a capacidade dos voos pode aumentar 30% e reduzir os custos em 20%. E agora sim, volto à minha ideia anterior: se já não achava piada voar na Ryanair, então se a ideia for aprovada é que vai ser difícil fazerem-me entrar num avião desses. Não tenho nada contra os senhores, só mesmo contra a ideia…

Estou mesmo a ver no momento da descolagem as pessoas a caírem tipo dominó. Até se pode fazer um jogo, tipo quem se aguentar em pé tem direito a um bilhete grátis para a viagem de regresso. E nos momentos de turbulência também deve ser giro, o avião aos soluços e os joelhos que se aguentem. E aquelas pessoas que são pequeninas como eu e que sentem uma certa dificuldade para chegar às agarradeiras (vocábulo UGA – ver definição próximo post)… fazem umas que esticam e se adaptam a toda a gente?

E a segurança da malta, como é? Não me parece que mais gente num avião seja boa política. E o conforto? É que ir em pé num autocarro até Linda-a-Velha não é a mesma coisa que ir de avião até Madrid…

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