Ontem estava a ver uns vídeos no Youtube e não me contive com este. É bom demais. Há situações caricatas e ridículas e esta enquadra-se perfeitamente nesses moldes.
O nosso distinto Primeiro-Ministro a espalhar charme, a “pulverizar” palavras com uma naturalidade que chegamos mesmo a acreditar que existem, mas não, foram inventadas pela pressão do momento. É gratificante ver a confiança estampada no rosto… Uff, já me escapei desta!
O espírito português do “desenrasca” (já mundialmente conhecido) também mora nas mais altas instâncias e por lá promete ficar mais uns tempos. Nuestros hermanos agradecem o esforço dispendido e Sócrates lá vai passando incólume nestes autênticos exames à sua competência linguística.
Que crueldade exporem as fragilidades do senhor e obrigarem-no a falar outra língua que não a materna. Não se faz, é extremamente difícil expressarmo-nos em espanhol, é uma responsabilidade muito alta para quem é só o dirigente máximo de um país e que nos representa lá fora… Imagino aquelas cimeiras ou comícios giros na Europa em que temos dar uma imagem de credibilidade e em que realmente o que se destaca é a paródia e a referência ao domínio técnico que o nosso Primeiro-Ministro tem relativamente às línguas estrangeiras. Já assisti a essas situações.
Mais a sério…Acredito que era bem melhor Sócrates expressar-se somente em português ou em espanhol, “espanholês” é que é mais complicado. Misturas não vão com nada, deve deixá-las para o povo que ao longo dos tempos já provou que consegue comunicar e entender-se de qualquer maneira.
A verdade é que há problemas mais graves do que o facto do Primeiro-Ministro não falar fluentemente espanhol, mas este é um problema de fácil resolução ao contrário de outros. Basta-lhe ficar calado e não arriscar…
Sendo certo que mais tarde ou mais cedo teremos todos de emigrar, propunha que Sócrates fosse arrepiando caminho. Aproveita e vai de carrinho eléctrico (mais uma promessa), parece que é dos poucos que gosta, que Espanha é já aqui ao lado e fica mais barato. “Haza buena viaje”, será que está correcto?
Nota: E nem falo do inglês, essa língua extremamente complicada…
quinta-feira, 23 de julho de 2009
A defesa do espanhol técnico? Exijo um pouco mais
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