quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ser ou não ser rico


Sinto-me desiludido, até a Manuela descarrila. A presidente social democrata afirmou que é bom que os ricos “dêem muitas festas, que façam muitas coisas, porque isso dá muitos postos de trabalho de trabalho a muitas pessoas”. Até concordo, já que são ricos porque não dar festas? Não é por aí que vem mal ao mundo, até é positivo.

Agora dizer isto: “Fim da perseguição social aos ricos”, ah?! Qual perseguição? Depois é que percebi… “Grandes fortunas encolheram 8,5%”, agora já faz sentido. O slogan do PSD “Olhem por quem mais precisa” vai directamente ao encontro dessa realidade, nesse sentido tem toda a razão. Américo Amorim viu a sua fortuna cair para os 2 mil milhões de euros e Belmiro de Azevedo desceu para os 618 milhões de euros, num cenário preocupante e de crise como este temos de aplaudir o gesto de Ferreira Leite.

Não deixam a senhora descansar e depois acontece isto. São necessárias oito horas de sono para o corpo recuperar, toda a gente sabe disso.

Agora mais a sério. Sabemos que há os ricos, os pobres e os pertencentes à classe média. Não devemos tirar aos ricos para dar aos pobres, isso é ridículo e um pouco comunista. Devemos é fazer outra divisão: os que trabalham e os que não trabalham. Premiar o esforço das pessoas e dar-lhes condições, incentivando assim ao consumo e a um pouco de felicidade ou realização pessoal era uma política inteligente. Penso que MFL queimou algumas etapas e começou por cima em vez de começar por baixo, pelas bases.

O problema é que muitas vezes dá-se crédito e premeia-se pessoas que não merecem, que não trabalham, os chamados preguiçosos ou espertos. Todos aspiramos a algo melhor e os que trabalham querem reconhecimento.

Nem todos podemos ser Cristianos Ronaldos…

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