Fico contente de constatar que ainda há quem nos devolva uma certa esperança e nos faça acreditar que ainda é possível “fugir” a condicionalismos/corporativismos sejam eles quais forem e actuar pela própria cabeça. É neste sentido que enquadro Barack Obama.
Uma lufada de ar fresco na minha opinião. O homem pode errar (e já o fez nalgumas matérias) mas erra pela sua cabeça, pode falhar mas tenta com convicção. È desta estirpe de políticos que precisamos, pessoas com coragem e que ainda acreditem naquilo que fazem, espírito de missão. Mais do que nunca o recente presidente dos EUA tem oportunidade de fazer a diferença à escala global pois está numa das posições que mais poder tem no mundo.
Isto para dizer que estou contente com a resposta americana a pessoas que pensam que são intocáveis. Farto de populistas que falam alto, usam o calão e a intimidação como armas políticas. Pessoas como Chavéz.
Oportunidade para o calar (o famoso “porque no te callas?”) porque de facto chegamos a um ponto que já adivinhamos o que o indivíduo vai dizer. Umas metáforas e umas piadas insultuosas com um ar de fanfarrão e olhar maléfico dirigidas ao Tio Sam e pouco mais, apesar de falar muito tempo (eles falam muito mas não dizem nada).
Estas tácticas de implementar o medo pode ser eficaz mas não consegue o respeito das pessoas. O presidente venezuelano faz da luta contra os EUA a sua bandeira política e esquece os direitos do povo, provoca o Ocidente até conseguir uma resposta e de repente grita aos sete ventos que os EUA fazem parte do eixo do mal. É ridículo, patético…Assobia para o lado, provoca a instabilidade com as suas constantes palavras de guerra, não sem antes de se rodear de amigos duvidosos e poderosos (aliados económicos) por toda a América Latina. Concertação de interesses digamos assim.
É curioso o facto do presidente venezuelano raramente falar das condições sociais existentes no seu país, governa de fora para dentro. Chávez sabe perfeitamente que enquanto conseguir manter este folclore todo em torna desta “agressão internacional” e controlar os meios de comunicação, o povo está dominado. Mas a verdade é que continuam a passar fome, a ter más condições de vida. Adivinham-se motins, (mais tarde ou mais cedo) estão apenas à espera de um momento de fragilização de Chávez e caem-lhe em cima, é certo. Pensa que pelo facto de estar sentado em cima de petróleo pode fazer tudo. Grande erro.
Obama vs Chávez? Diferenças de estilo…e de carácter.
Nota: Chávez, faz-me um favor e compra lá mais um milhãozinho de computadores Magalhães que sempre ajuda a nossa economia. Porreiro, pá!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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