A verdade é que não há disponibilidade para mais e a única coisa efectivamente pertinente nesta altura é o inicio do campeonato português de futebol, o nível de bronze, o inicio do campeonato português de futebol e o nível de bronze e assim consecutivamente. Para quem trabalha é o inicio do campeonato português de futebol, o suposto nível de bronze e o final do mês de Agosto o mais rápido possível. São perspectivas que se entendem.
A exigência anda no limiar de baixo. Notícias como Portugal ser um dos países europeus que menos gelados consome (Público) ou uma reportagem exibida na TVI que afirma que o chocolate é mais caro em Portugal do que em Espanha são absurdas. Ficamos a pensar naquilo e constatamos: Mas que raio!!! È um choque demasiado grande, estou anestesiado mas não sou estúpido. Agosto é delicioso, pelo menos isso.

Depois há outro tipo de notícias que me chocam mais, muito mais. Segundo o Diário de Notícias os utentes dos centros de saúde e hospitais do Algarve, Alentejo e Ribatejo vão ter de “hablar” espanhol. Vão ser contratados 40 cubanos para cobrir a falta de médicos, algo que me deixa desconfiado. Para além dos nossos “doentes” terem de comunicar as suas dores em espanhol ou “portunhol”, penso que esta contratação em massa nada tem a ver com os méritos dos médicos cubanos mas sim com questões economicistas. Ora como sabemos na saúde não devemos poupar esforços, vir com a tanga de que se está a apostar na globalização dos cuidados de saúde é patética e ofensiva. A qualidade profissional é condição obrigatória dos contratados, se forem baratos e bons melhor ainda o que não sei se será o caso. Dizem que costumam pedir menos salário nesses países…
Outro escândalo. A GNR, segundo o Correio da Manhã, vai premiar os agentes que aplicam mais multas, recompensá-los portanto. Mas que grandes…É inacreditável isto ac

O jornalismo desilude-me, normalmente em Agosto. O rigor deve ser mantido. Fabricar bombas noticiosas com base em conjecturas ou outras, apenas com o objectivo de vender e de encher espaço. O ponto positivo que encontro em tudo isto é ser hoje muito mais selectivo, e obrigar-me a pensar mais sobre o que leio sem aceitar verdades absolutas. E tentar, honestamente, não fazer juízos de nada, nem de ninguém, quando não conheço verdadeiramente os assuntos.
E rir-me…
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