Depois de Freeports, novelas com aeroportos e TGVs, licenciaturas fraudulentas e os casos dos bancos BCP, BPN e BPP, o que falta mais a Sócrates e ao governo PS para atingirem a excelência? Provavelmente nada…
Num país onde todos parecem intitularem-se doutores ou engenheiros, a verdade é que o poder de decisão continua a residir apenas em alguns indivíduos que se apaixonaram pelo poder mas não pelos portugueses.
O “PS de Sócrates” é hoje má onda. A maioria absoluta já foi e o que está em causa actualmente é a mera vitória socialista. Assiste-se agora a coisas engraçadas na família socialista. A tentativa de demarcação de António Costa (actual presidente da Câmara de Lisboa e candidato a novo mandato) do PS uma vez que o peso da governação socrática começa a abalar as suas pretensões e a uma certa ginástica intelectual de Manuel Alegre que com os olhos em Belém, tenta afastar-se do náufrago José Sócrates, mas com jeitinho…sem dar muito nas vistas.
A contínua alimentação da farsa e a postura militante já não resultam mas o nosso Primeiro Ministro insiste em atirar areia para os nossos olhos. Mas está a dar tiros nos próprios pés. Agora afirma que a pobreza diminui com o PS no governo.
Mas andamos a brincar às políticas? Sócrates deve viver numa realidade paralela onde todos somos ovelhas e ele é o pastor… Que pena ele e os amigos não fazerem todos corninhos para se porem a andar, sempre era uma maneira subtil de abandonar a governação.
A imagem de Sócrates já não é intocável, atingimos o ponto de saturação. Já não é o homem que triunfava na arena política e derrubava os adversários uns após os outros. Hoje Sócrates é cada vez mais um sujeito sozinho, ele representa a dúvida, fora e dentro do partido. Está finalmente ao alcance das críticas. O triste é que tínhamos tudo para podermos ser felizes. Tudo menos um líder à altura…
Assim, continuamos pobres. Pobres e insatisfeitos mas honestos e trabalhadores.
«Viver na pobreza não quer dizer que sejamos miseráveis; quer, sim, dizer que devemos viver na exacta medida das nossas possibilidades, que devemos premiar o esforço e o trabalho, que devemos ter os melhores a dirigir, que se deve restaurar o princípio da poupança e dos sacrifícios. Viver modestamente não quer dizer que vivamos em penúria, mas que sejamos os primeiros a reconhecer que o tipo de figurino que nos impuseram se transformou na maior causa de frustração para quantos acreditaram poder viver como europeus ricos e ociosos.»
quinta-feira, 16 de julho de 2009
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