
E pronto. O momento televisivo que opunha Santana Lopes (este indivíduo deveria ser um case study) a António Costa faz parte do passado.
Confesso que não vi o debate todo, aliás visionei cerca de 10 minutos e confirmei as minhas ideias. Tempo útil de debate? Não faço ideia mas fiquei com a sensação que foi fraquinho. Estavam mais interessados em esgrimir ofensas pessoais que em esclarecer os cidadãos de Lisboa e apresentar alternativas credíveis. Imperou o passado de incidências entre os dois e preparou-se o terreno para a abstenção. Perdem eles e perdemos nós.
Entediante é como eu classifico este debate. Só abri a pestana quando Pedro Santana Lopes sai-se com uma “punch line” fortíssima, a fazer lembrar os velhos tempos. Qualquer coisa deste género: “aquele que planta girassóis e quer apanhar berbigões no Tejo”. Fiquei a pensar naquilo por breves momentos e depois mudei de canal. Chega! Depois disto não há volta a dar. Sem dúvida o momento alto da noite, melhor é impossível, não vale a pena continuar a ver mais. Um toque poético para rematar uma questão fica sempre bem. Sem dúvida que com Santana as anedotas escrevem-se sozinhas…
Um é comediante, o outro é um pretexto.
Concluo que estes dois senhores já conheceram melhores dias. Engordaram, envelheceram e agora estão cansados. O tempo é cruel para todos.
Olha… Venha o Diabo e escolha.
PS: Tenho que admitir que durante os 10 minutos que assisti ao debate estive mais atento à mediadora, a pivot Clara de Sousa. Distraí-me e peço desculpa mas os outros dois só diziam banalidades e a minha atenção centrou-se ali. Há coisas que simplesmente não se explicam.
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