Todos os dias deparamos com certas situações que nos causam estranheza, desconforto e até mesmo irritação. Coisas que por mais que pensemos nelas, não lhe conseguimos atribuir sentido ou racionalidade. Aspectos que por vezes até nos passam despercebidos de tão estúpidos que são. Como sabemos a estupidez às vezes pega-se…
Por exemplo, a expressão já muito banalizada mas que toda a gente insiste em utilizar como conselho: “Há que ser humilde”, afirmação que por outras palavras significa que tens de comer e calar. Humildade destas eu dou de bom agrado. Conselho ridículo.
O que dizer da polícia quando resolve fazer o papel de semáforo e atrapalha mais do que ajuda? Quem se lixa é quem fica parado no trânsito.
E aquelas situações em que telefonas para uma operadora móvel (exemplo que me veio à cabeça, porque será?), explicas o teu “complicado” problema detalhadamente e com muita paciência a alguém que muito provavelmente nem percebe nada do assunto e o que acontece? Dizem-te para aguardar um minuto porque vão chamar um especialista e põem música clássica enquanto esperas. Ainda permaneces sereno durante uns minutos, mas depois já nem a música te acalma até porque sabes que do outro lado provavelmente está alguém a coçar a micose em vez de ser profissional e resolver o problema.
Há outras ocasiões em que devíamos ter mais carácter. Quando nos rimos de anedotas que não têm piada ou não entendemos, quando alguém passa à frente numa fila de fininho e quando é apanhada finge que não se tinha apercebido (sei que todos já fizeram isto), quando há uma “peixeirada” qualquer e em vez de circularmos e não darmos importância, paramos para assistir ao espectáculo e ainda fazemos conjecturas do que terá acontecido…
Do hábito irritante de acrescentar “inho” às palavras, que dizer? Vou dar uma voltinha, é a continha, vou tomar um cafezinho, vou beber uma cervejinha, são inúmeros os exemplos.
E a tendência de pensar pequeno que se reflecte num sentimento de inveja em relação a outros. Como vão as coisas? A vida corre bem? Resposta: Vai-se andando; mais ou menos. Resultado: Inveja. Exemplo: Vemos alguém a passar com o carro que sempre sonhámos ter, 1º pensamento – deve ser bandido, deve ser filho de pais ricos, deve ter uma herança enorme, insultamos a pessoa, tudo e mais alguma coisa.
O sermos bonzinhos e muito solidários em casos que “oferecem” alguma notoriedade também é das coisas mais curiosas e enternecedoras que algumas pessoas fazem. Como se se importassem..Eu dei dinheiro!!! Será preciso reconhecimento para ser solidário? Ai,ai.
Particularidades…
quinta-feira, 23 de julho de 2009
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